Capítulo 82 — VermelhoNarrador:Depois que Sasha terminou de contar sua versão idealizada da história, Aylin percebeu que Julieta a observava com uma mistura de curiosidade e algo mais, algo que ela não sabia identificar direito.— Parece que Roman finalmente encontrou alguém que o faz feliz — comentou Julieta com um sorriso enigmático, mexendo lentamente seu café — Ele não era um homem fácil... mas acho que você também não é, certo, Aylin?Aylin inclinou a cabeça, mantendo o sorriso, mas havia um tom de advertência em seu olhar.— Acho que você está certa.Sasha riu e bebeu seu suco com alegria despreocupada, enquanto Julieta soltava uma risada baixa e aprovadora.—Isso é bom. Roman precisa de alguém com personalidade ao seu lado.O tom era amigável, mas Aylin não conseguia se livrar da sensação de que havia um duplo sentido em cada palavra.Sasha, sem perceber a tensão sutil na conversa, deixou o copo sobre a mesa e sorriu.—Julieta, por que nunca te vimos antes?A mulher pousou a x

Capítulo 84 —Corra...Narrador:Quando Roman abriu a porta do quarto, o ar pareceu ficar pesado imediatamente. Seu olhar encontrou o dela.—Droga! —exclamou, pois não estava preparada para o que viu.Aylin estava lá, esperando por ele com toda a calma do mundo, sentada na beira da cama, com uma perna cruzada sobre a outra, brincando com a ponta do cabelo como se não estivesse ciente da imagem letal que estava projetando. Mas ele sabia que ela estava. Porque Aylin não tinha uma única peça de roupa cobrindo-a. Apenas lingerie. E não qualquer lingerie, vermelha, minúscula, primorosamente desenhada para ser o pecado transformado em tecido. O sutiã de renda mal cobria o necessário, deixando sua pele à mostra, seus seios realçados de uma forma que parecia feita para tentá-lo até o inferno. As ligas subiam pelas coxas, segurando meias finas que abraçavam sua pele com uma sensualidade insultante, conectando-se a um fino porta-ligas que realçava ainda mais a curva de sua cintura. E a peça mais

Capítulo 86 — Sentir-se incrivelmente bemNarrador:Aylin permaneceu enredada entre os lençóis, sentindo o corpo quente de Roman junto ao seu. Sua respiração ainda estava ofegante, sua pele sensível, sua mente flutuando entre a exaustão e uma estranha paz que ela não queria analisar demais.Roman, com um braço sob sua cabeça e a outra mão acariciando suas costas com uma lentidão insuportável, observava-a em silêncio.— Não sei o que gosto mais — murmurou ele com voz rouca, seu hálito quente roçando seus cabelos — Se é o som dos seus gemidos ou o quão linda você fica quando termina assim.Aylin bufou contra o peito dele.— Você sabe o que eu gosto menos? — perguntou ela com sarcasmo, embora seu tom tenha saído mais suave do que pretendia.— Ilumine-me, esposa.— Seu maldito ego.Roman riu baixinho, e Aylin sentiu a vibração em sua pele, o som grave percorrendo-a como uma carícia.— Você adora isso.—Você é um cretino.Ele deslizou a mão pela curva da cintura dela, subindo lentamente até

Capítulo 88 — Senti sua falta...?Narrador:O silêncio entre eles era como uma faca afiada no ar.A mulher mantinha a compostura, com um leve sorriso nos lábios, enquanto Roman não tirava os olhos dela. Seu olhar era sombrio, intenso, carregado de algo tão perigoso quanto impenetrável.Uma garçonete se aproximou, com um bloco de notas na mão e um sorriso nervoso.— Querem mais alguma coisa?Roman nem sequer virou o rosto. Sua voz saiu baixa, grave, com aquele tom implacável que não admitia discussão.— Não.A garçonete hesitou por um segundo, mas antes de se retirar, ele falou novamente.— Quanto querem para fechar o lugar?O comentário caiu como uma bomba na cafeteria.A garçonete piscou, confusa.—Senhor, eu não acho que...—Descubra —ele interrompeu, sem mudar de expressão.A mulher engoliu em seco e correu até o gerente, que, ao ver a expressão de Roman, não demorou a fazer cálculos mentais. Ele se aproximou da mesa com uma mistura de incredulidade e cautela. “Senhor, fechar a esta

Capítulo 90 — Eu sou sua esposaNarrador:Miranda estreitou os olhos e massageou o pulso dolorido com um sorriso tenso, recuperando parte de sua arrogância.— Eu te lembro de uma coisa, Adler... que sua esposa sou eu.Roman soltou uma risada baixa, sombria, completamente desprovida de humor.—Você era minha esposa. Até me roubar e fugir como a covarde que sempre foi.Miranda ergueu o queixo com arrogância, mas ele viu o leve tremor em seus lábios, o modo como suas mãos se contraíram sobre a mesa.—Você não pode apagar isso, diabo. Não pode mudar os fatos. Por mais que tenha assinado um papel com aquela mulher, o primeiro casamento sempre conta.Roman cerrou os dentes.— Esse casamento morreu no dia em que você abandonou Sasha.Miranda estalou a língua e olhou para ele com falsa pena.— Tem certeza? Porque, legalmente, você ainda é meu marido.Roman estreitou os olhos e sua expressão ficou ainda mais perigosa.— Se você acha que isso lhe dá algum direito sobre mim ou sobre minha filha,