💔 Capítulo 72 – O Coração e o CárcereEra noite — mas o céu não tinha estrelas.Desde o ritual, Ana não dormia. Seus olhos prateados brilhavam como lâminas em brasa, e sua pele estava mais quente, mais sensível. Cada toque de ar a fazia arfar. Cada pensamento... pulsava entre suas pernas.Kael notou primeiro.— Você está mudando. — disse ele, de pé, nu, com o corpo suado após mais uma ronda.Ana estava sentada no trono vivo do templo, vestida apenas com um véu negro que não escondia nada — nem sua pele cintilante, nem seus seios doloridos pelo leite, nem o brilho dourado que agora escorria de entre suas pernas.— O deus dentro de mim não dorme. E cada batida dele me faz... queimar. — ela sussurrou, os lábios entreabertos.Kael se aproximou devagar, os olhos dourados escurecidos.— Você está excitada desde o ritual. Isso é o poder dele te provocando. Ou... é você?Ela ergueu o olhar e sorriu. Um sorriso perigoso.— Talvez agora sejamos um só.Kael se ajoelhou aos pés do trono e cheiro

❤️‍🔥 Capítulo 74 – A Rainha de Três CoraçõesO trono pulsava.Não como pedra ou madeira viva, mas como carne.Como se estivesse... vivo sob ela.Como se respondesse ao seu corpo, ao seu sangue e, agora, aos três corações que pulsavam dentro dela.Ana estava sentada nua, com a bebê adormecida contra seu peito, envolta em seda escura.Os cabelos soltos caíam sobre os ombros, e sua pele brilhava em tons de ouro e prata.Mas algo não estava certo.— Está acontecendo de novo. — sussurrou ela, com os olhos prateados brilhando como estrelas partidas.Kael se aproximou devagar, ainda com o cheiro do prazer recente na pele.— Seu coração está batendo acelerado. Mas... tem outro. Não. Dois outros.Riven surgiu pela sombra.— Ela está se tornando algo além da própria profecia. — disse ele, olhando Ana como se ela fosse uma fenda no universo.— O deus... ainda está dentro de mim. Mas agora... tem algo mais. — Ana murmurou.Ela levou a mão ao ventre, e ali estava: uma pulsação suave. Profunda. An

🕳️ Capítulo 76 – O Nome Que Rasga o VéuNo começo, foi apenas um eco.Um sussurro atrás da nuca de Ana enquanto ela dormia entre Kael e Riven, os corpos nus entrelaçados, o suor misturado com o cheiro adocicado do sexo.Mas quando ela abriu os olhos, o mundo estava... errado.A lua estava vermelha.A floresta, quieta demais.E a filha chorava — não de medo, mas de cólera.— Vocês ouviram? — Ana perguntou, a voz rouca.Kael se ergueu com os olhos dourados brilhando.— O nome. Ele está aqui.Riven apareceu em um instante, completamente vestido em sombras.— Algo está se aproximando. Não... alguém.🌑No templo, os espelhos tremiam.E então ela surgiu.Ana... outra Ana.Com olhos dourados, pele negra como a noite, e um vestido feito de chamas vivas.— Rainha do Primeiro Véu. Dominadora dos Deuses. A Ana que matou o Kael do mundo dela... e acorrentou Riven com prazer eterno.— Estou aqui para pegar o que é meu. O nome que cresce dentro de você. A semente do fim.Kael avançou com um rosna

Capítulo — O Véu Entre Dois MundosA escuridão era quase palpável, como uma neblina densa que parecia rastejar pelas paredes do templo profanado. O cheiro de sangue fresco ainda impregnava o ar, misturado ao perfume da terra molhada que se infiltrava pelas fendas do chão de pedra. Ana respirava com dificuldade, seu corpo fragilizado após o ritual abortado. Mas o calor que a envolvia agora não vinha mais da dor. Vinham deles.Kael segurava sua mão com firmeza, mas seus olhos dourados percorriam cada centímetro da pele dela, como se quisesse cravar a presença dela em sua alma. Ele havia arriscado tudo para salvá-la. Riven, por outro lado, caminhava ao redor dela como um predador inquieto, os olhos de prata brilhando com uma fome que ia além da luxúria — era a ânsia de protegê-la, de possuí-la, de fazê-la dele.— Vocês chegaram tarde… — Ana murmurou, com a voz rouca, mas sarcástica. — Quase virei oferenda de cosplay satânico.Kael esboçou um sorriso tenso, os dedos acariciando os dela co

Capítulo — Os Sussurros do SangueA caverna parecia pulsar junto ao coração de Ana.O silêncio ali dentro era espesso, carregado de significados ocultos. Riven estava próximo, sentado de costas para a parede com a espada ao alcance da mão. Seus olhos, sempre vigilantes, não descansavam — nem mesmo quando fingia fazê-lo.Ana tentou descansar, mas seu corpo estava inquieto. Sentia a criança se mover como se houvesse algo dentro dela querendo escapar. Não de dor. Mas de urgência. Como se algo a chamasse.— Está ouvindo isso? — ela perguntou.Riven ergueu os olhos. — O quê?— As vozes. Sussurros.Ele se aproximou devagar, cauteloso. Tocou o pulso dela, os olhos prateados analisando seu rosto com atenção.— Está ouvindo agora?Ana assentiu.— Elas falam em línguas antigas. Acho que... são os Sangues Antigos. — Ela franziu a testa. — Acho que estão tentando me avisar. Ou talvez avisar a criança.Riven se enrijeceu.— Isso não é um bom sinal.Ele então ergueu a mão e passou os dedos pelos ca