O rosto de Diana ficou branco. Lindsay não era fácil de lidar. - Três milhões por ano? Chris, melhor pedir a guarda de Eloah e receber os três milhões. Muito mais rentável do que fazer investimentos. Esse valor era insignificante para Chris, mas Lindsay não deixava de ter razão. Poucos profissionais ganhavam esse valor mensal. Mas Diana não recuou. - Chris, estamos falando da sua filha. Você tem condições de dar a ela uma vida melhor. - Não vou pagar nada além do que já propus. Se quiser, pode ir à justiça ou entregar a guarda da menina. - Chris, como pode fazer isso? Não tem vergonha de não ajudar sua filha? - Você é que deveria ter vergonha de usar a própria filha para ganhar dinheiro. - Pode levar na justiça, Diana. Garanto que não vai ganhar mais do que foi oferecido. Chris não tem nada em seu nome, tudo está no meu e eu não tenho obrigação de pagar pensão para você. Chris falou com voz cortante se levantando. - Vamos amor, você pode pedir o que quiser, Diana.

Após passar toda a tarde no hospital, Chris estava impaciente. Lindsay com certeza estava escondendo alguma coisa dela. - Amor, não vou fazer mais exame nenhum. Não sei porque cismou que tenho que fazer esse check up. - Você esteve internado com suspeita de leucemia. Por favor, seja um bom menino e colabora. Só falta um exame. - Eu não sinto nada, se estivesse doente, teria morrido naquele acidente. Nisso ele tinha razão. Com as medicações fortes, ele nunca teria como sobreviver após horas na água. - Faz por mim, só quero ter certeza que você está bem. - Vou fazer para você ficar tranquila. Não vai se livrar de mim assim tão fácil. - Nem quero! Antes de voltar para casa, saíram os primeiros resultados. Lindsay ficou aliviada quando o Dr Steven informou que ele estava perfeitamente bem. Ainda que faltassem alguns resultados, garantiu que Chris nunca teve leucemia. - Eu disse amor. Estou muito bem, agora você pode se casar comigo sem se preocupar. Lindsay ficou trist

A calma do lugar era um contraste gritante com Praia Grande que era muito movimentada por ser próximo ao porto. Chris a conduziu a uma enorme construção. - Quem vamos visitar? - Porque acha que vamos visitar alguém? - Essa casa é residencial, não um ponto turístico. Viu ele inserir sua digital e abrir a porta. - Essa casa é sua? - Ainda está em construção. Vamos morar aqui após nosso casamento. O coração de Lindsay errou várias batidas. Apesar do lugar ser um sonho, ela não estava certa de que iria morar ali. Aquele sentimento de que não ficariam juntos, nunca a deixava esquecer do passado. Vivia cada momento ao lado dele com intensidade, pois nunca sabia quanto tempo iria durar. - É lindo Chris! Quando foi que adquiriu? - Pouco depois que me instalei aqui. A primeira vez que vim, sabia que era aqui que queria morar. Ele falava de forma confiante e seus olhos refletindo o orgulho e a satisfação que sentia. Era uma lembrança rara e Lindsay queria saber mais. - P

A viagem durou mais de oito horas, foi tranquila e até dormiram um pouco durante o vôo. As dezoito horas, Lindsay e Penélope desembarcaram em Toronto. Chris demorou a deixar ela desembarcar. - Te ligo a noite. Tome cuidado. - Pode deixar. - Não esqueça de se agasalhar. Está muito frio aqui. Depois de uma série de lembretes, como se Lindsay fosse uma criança. Chris deu um beijo demorado e partiu para Seattle com uma inquietação em seu peito. Os seguranças que iriam acompanhar ela, já estavam no aeroporto. Quarenta minutos depois, chegava em casa. O cheiro de comida fresca espalhado pelo ar, dava um conforto gostoso. Niely havia cumprido o prometido e Lindsay ficou emocionada. Entrou em casa com pen ao seu lado. - Mãezinha, estou aqui! Niely deixou a panela na mesa e foi abraçar a filha. - Você disse que ia me ligar quando pousasse. - Quis te fazer uma surpresa. Onde está o papai? - Está no quarto esperando você ligar. - Essa é Penélope, minha amiga, trabalha