Darlan estava inquieto, pensou que seria fácil, se manter longe de Lizandra, isso por se conhecerem a pouco tempo e não terem firmado nenhum compromisso, mas nada disso foi motivo para ele deixar de pensar nela, era como se conhecessem há muito tempo e ele foi capaz de sentir a sua falta. Seu pai continuava insistindo para conhecê-la, segundo ele, queria apenas ter certeza de que ela não era nenhuma interesseira. Darlan queria saber como Lizandra estava, queria vê-la novamente, mas prometeu a si mesmo esperar as coisas se resolverem para ela. Não queria forçá-la a nada, por isso iria respeitá-la em se manter longe. Ela tinha o seu contato e caso sentisse vontade de falar com ele era só ligar que ele iria onde ela estivesse. Sabia também que o marido não tinha mais a importunado e que se mantinha longe dela, isso era o suficiente para ele se manter despreocupado. Estava há dias sem falar com ela, mas uma certa manhã ele acorda com ela povoando insistentemente sua mente e para te

Rafael havia ido até a empresa para conversar com o filho a respeito da sociedade que tinha com o sogro de Lara e não esperava encontrar Darlan aos beijos no escritório. Apesar de estar feliz pelo filho está namorando alguém, precisava saber se a mulher era confiável. — O que faz aqui? Não disse que vinha – Darlan, sente vontade de pedir ao pai que se retire, mas seria muito pior se fizesse tal coisa — E desde quando eu preciso avisar que venho na minha própria empresa, saiba que ainda não morri, portanto eu ainda sou o dono disso tudo aqui, voce só administra. — É claro... — Darlan responde sarcástico ainda ao lado de Lizandra, lhe segurando a mão, mas era possível sentir as suas mãos frias. — Não vai me apresentar a namorada, eu só espero que essa realmente seja a sua namorada e não uma estagiária, se bem que, ela não me parece ser uma estagiária — Rafael corre os olhos por Lizandra a fazendo se sentir acuada. — Eu nunca me envolvi com nenhuma mulher da empresa, sabe diss

Com a audiência do divórcio marcada, Lizandra precisou enfrentar Otávio, que a procurou dizendo estar arrependido e querendo o seu perdão. Dessa vez ele chegou sem gritar, e sem questionamentos. Ao procurá-la apenas perguntou se podiam ir em outro lugar para conversarem, e por ele está calmo, Lizandra o acompanhou. — Otávio, dentro de alguns dias deixaremos de ser casados e para dizer a verdade, eu acho que esse dia chegaria mais cedo ou mais tarde. Tenho pensado nisso desde que você saiu de casa. — Você quer dizer desde que me expulsou da minha própria casa, não é mesmo? Mas me responde uma coisa, você está com outra pessoa? É por isso que está com essa história de mais cedo ou mais tarde? Me fala a verdade, prefiro saber a verdade por você, do que os ver depois juntos. É aquele cara?— Otávio pergunta tentando manter a calma, pois todas as vezes que se recordava de ter sido agredido pelo amante de Lizandra se enchia de ódio. — Aquele cara é um amigo e não temos nada um com o ou

Lizandra não tinha nenhuma dúvida em relação a paternidade e, para ter certeza, decide fazer a pergunta mais importante, o tempo de gestação. Isso seria o suficiente para convencer Otávio de que não era o pai, e quanto a Darlan, acreditava ser difícil convencê-lo que o filho fosse dele. — Com quantos meses eu estou, doutor? — Lizandra pergunta ao médico, olhando para Darlan, que não desviava os olhos dos dela. — Você está com oito semanas de gestação, isso é, você está com dois meses — Lizandra fecha os olhos confirmando aquilo em que acreditava, Darlan era o pai de seu filho, mas o que ele pensaria a esse respeito? Lizandra automaticamente passa a mão em seu ventre e uma vontade enorme de chorar a invade, não por preocupação ou outra coisa, mas por saber que Katia sempre esteve certa, ela era capaz de gerear uma crianca. — Doutor, eu prefiro ir para a minha casa — Lizandra fala sentando-se na cama com um certo esforço — Nunca gostei de hospitais. — Os seus desmaios é por esta