Lara depois de discutir com a mãe, desiste de enfrentá-la. Se sentia uma covarde, por não conseguir argumentos suficientes para fazer a mãe recuar, pelo contrário, os argumentos que tentou usar a fez acreditar que até mesmo ela, que era uma pessoa fácil de convencimento, não recuaria diante argumentos tão sem fundamentos. Tendo à sua frente uma pessoa desconhecida, Lara vai embora se sentindo derrotada. Ao entrar no carro ela escuta o seu telefone tocar, mas não se dá o trabalho de ver quem é, pois não queria falar com ninguém, sua única vontade era chorar e chorar mais um pouco, e é o que ela faz, chora compulsivamente, isso por saber que a mãe amorosa que sempre acreditou ter, nunca existiu, pois não passava de uma fraude. Lara pensa em tudo o que viveu até ali, desde a sua infância, quando corria dentro de casa com o seu corpo rechonchudo, passando pela fase da adolescência, quando se trancava no quarto e comia doces e mais doces, até chegar a fase adulta, quando já casada não
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