Capítulo 51Alana virou o rosto, encontrando o olhar dele, que parecia ainda mais intenso sob a luz trêmula da lareira. Leonardo se inclinou, beijando-a devagar, enquanto as mãos exploravam o corpo dela com desejo.Ela se virou, arqueou as costas, permitindo que ele soltasse o fecho da lingerie e a tirasse com cuidado, como quem desembrulha um presente precioso.— Você é maravilhosa… — murmurou ele, antes de beijar a curva dos seios e descer lentamente com a boca, provocando arrepios em cada centímetro de pele.Alana puxou-o para mais perto, ansiosa, e ele riu baixinho, pegando o pacote sobre a mesa de cabeceira.— Calma… Só um segundo.Ela sorriu, observando-o com desejo e admiração, enquanto ele se protegia e voltava a se deitar sobre ela, encaixando-se perfeitamente.As madeiras na lareira estalava, misturando-se aos suspiros e gemidos que preenchiam o quarto.Leonardo segurou o rosto dela com carinho.— Me diz se estiver demais…Alana apenas puxou-o para si, selando os lábios dele

Capítulo 53O celular de Théo vibrou novamente em cima do painel. Ele olhou para a tela e viu o nome: Armand Dumont.Atendeu rapidamente, ajeitando a postura:— Senhor Dumont…— Théo… — a voz de Armand parecia tensa. — Como está minha filha?Théo olhou pela janela, como se pudesse ver Alana dali, depois respondeu:— Está bem, senhor. Relaxada, tranquila… e segura.Do outro lado, Armand soltou um suspiro aliviado, mas logo perguntou:— E o Leonardo?Théo sorriu de canto e passou a mão pelo queixo antes de responder:— Levantei a ficha dele, senhor.Do outro lado da linha, Armand engasgou discretamente:— Cof… cof… E...?Théo franziu o cenho, percebendo o nervosismo:— Nada suspeito. O cara é limpo, impecável até demais. Sem antecedentes, sem multa, sem processos. Só histórico de nerd: prêmios acadêmicos, cursos…Armand ficou em silêncio por alguns segundos, até que murmurou com serenidade:— Era de se esperar… de um rapaz tão centrado.Théo concordou, ainda desconfiado:— Pode ser… mas

Capítulo 55As sirenes se aproximaram rapidamente. Três viaturas pararam bruscamente, os pneus cantando no asfalto.De dentro delas, policiais fortemente armados desceram, apontando as armas diretamente para Leonardo e Théo, que ainda estava caído no chão.— MÃOS PRA CIMA! AGORA! — gritou um dos policiais, com a mira fixa no peito de Leonardo.Leonardo ergueu as mãos lentamente, sentindo o sangue ainda pulsar forte nas têmporas, o peito subindo e descendo com dificuldade.Théo, mesmo ferido, levantou as mãos com esforço, resmungando entre os dentes:— Calma... calma…De repente, um garotinho surgiu correndo por entre os carros parados e se aproximou do policial mais próximo, puxando a calça dele com força.— Seu guarda! — chamou, a voz infantil quebrando a tensão do momento.O policial olhou para baixo, surpreso, e o menino, ofegante, ergueu o celular na direção dele.— Eles são os mocinhos! — exclamou, com um brilho de empolgação nos olhos.O policial franziu a testa e pegou o celula

Capítulo 57Depois de algum tempo, a luz sobre a porta do centro cirúrgico finalmente apagou. Leonardo se levantou num pulo, o coração acelerado. Um dos médicos saiu, retirando a touca cirúrgica.— Parente do senhor Théo? — perguntou, olhando ao redor.— Sim! Eu! Como ele está? — Leonardo se aproximou rapidamente, ansioso pela resposta.O médico sorriu, aliviando a tensão do momento:— Ele está bem. A bala pegou de raspão, mas causou um bom estrago. Felizmente conseguimos conter o sangramento e não houve comprometimento grave. Ele já está sendo encaminhado para o quarto.Leonardo soltou o ar com força, levando a mão ao peito.— Graças a Deus… — murmurou. — Posso vê-lo?— Assim que ele estiver acomodado. Espere mais alguns minutos.Leonardo agradeceu com um aperto de mão e se afastou, encostando-se na parede do corredor, fechando os olhos brevemente, aliviado.Pouco depois, uma enfermeira apareceu chamando:— Senhor Leonardo? Ele já está no quarto, podem ir até lá.Leonardo seguiu a en

Capítulo 59Leonardo havia saído do hospital ainda de madrugada, com o corpo exausto, mas a mente inquieta demais para conseguir descansar. Passou rapidamente em casa, tomou um banho frio e vestiu uma roupa limpa, tentando ao menos parecer menos desgastado do que se sentia. Pegou as chaves do carro, conferiu a hora e seguiu direto para a empresa.Ao chegar, caminhou decidido até a catraca de acesso, passou o crachá… nada. A luz vermelha piscou. Ele franziu a testa e tentou novamente, com a mesma negativa.Do outro lado, Margot o observava encostada ao balcão da recepção, com os braços cruzados e um olhar irônico e julgador.— Você não está vendo que não passa? — disparou ela, com aquele tom ríspido e habitual, embora, internamente, não conseguisse evitar de reparar em como Leonardo parecia mais… interessante do que antes. O cansaço e a seriedade davam a ele um ar que, apesar de irritá-la, a intrigava.Leonardo soltou um breve suspiro, sem perder a compostura. Virou-se para ela com um