O quarto deles estava banhado pelo brilho suave das velas que Phillip havia acendido, espalhadas estrategicamente pelo quarto. A luz tremeluzente projetava sombras nas paredes, e o cheiro doce da baunilha se misturavam ao calor que nascia entre eles. Phillip a deitou na cama com cuidado, os corpos ainda úmidos encontraram os lençóis brancos e macios. Katherine estremeceu, não de frio, mas de desejo. Phillip ficou sobre ela, os olhos fixos em seu corpo como se estivesse diante de uma obra de arte feita só para ele. — Você é tão linda... — murmurou, os polegares deslizando pelas maçãs do rosto dela com carinho. Seu olhar a devorava, lento e paciente. Ele queria mais do que apenas tocá-la, queria se marcar na pele dela. Katherine o observou enquanto ele tirava a cueca com calma, deixando à mostra sua ereção rígida e pulsante. Ela arfou ao vê-lo, o ventre contraindo em um espasmo de antecipação. Phillip inclinou-se sobre ela, beijando-a com uma ternura que não combinava com a exig

A propriedade Kingsley era de tirar o fôlego. Situada no topo de colinas verdejantes, a mansão se estendia por hectares de terra imaculada, com suas luzes douradas brilhando contra o céu. Uma grande fonte em forma de garanhão empinado erguia-se na entrada circular, a água escorrendo em cascata sobre o mármore e reluzindo sob as lanternas do jardim. Por dentro, tudo era uma obra-prima de charme antigo e luxo moderno, escadarias em formato caracol, paredes adornadas com arte moderna e antiga. Janelas grandes que deixavam entrar os tons do sol da tarde, lançando um brilho iluminado sobre móveis luxuosos e pisos de carvalho polido. No coração da ampla cozinha, Luana Kingsley movia-se com naturalidade, picando ervas frescas enquanto vigiava uma panela fervendo. O espaço era um sonho, bancadas de mármore claras, panelas de cobre penduradas no teto, cenário digno de um programa gourmet. O cheiro tentador de alho assado, carnes grelhadas e pão quente tornava o ambiente chamativo. Mas a

Enquanto os pratos eram retirados e o café servido, Katherine se viu mais uma vez envolvida pelo caos afetuoso da família Hastings. As conversas se sobrepunham uma na outra, as risadas ecoavam no teto alto, e Phillip, apesar dos resmungos, não soltou a mão dela uma única vez desde que a refeição começara.Não demorou muito para que Luana, a anfitriã entusiasmada, se levantasse e batesse palmas.— Certo, minha querida Katherine, agora que você sobreviveu à sua apresentação oficial à nossa loucura, preciso lhe mostrar a mansão.Phillip gemeu, afundando-se na cadeira.— Mãe, por favor, não entre no modo de reconstituição histórica.Luana o ignorou, já entrelaçando o braço no de Katherine.— Phillip, querido, fique quieto. É importante que ela entenda o legado da Propriedade Hastings. — Ela se virou para Katherine com um ar nostálgico. — Veja bem, esta casa está na nossa família há gerações.Eduardo, sem perder a oportunidade, interrompeu:— E nenhuma vez a mamãe fez esse discurso sem uma

O Tipsy Tortoise estava cheio de energia como sempre. Ester Royal e Natasha Lington estavam na área VIP, fazendo o que faziam de melhor: observando as pessoas com uma pitada de julgamentos sussurrados. — Ah, querida, o que é isso? — perguntou Natasha, girando seu coquetel enquanto olhava para uma mulher de vestido preto simples e tênis. — Ela achou que era sexta-feira casual? — Ela parece que acabou de sair do turno em algum restaurante gorduroso — zombou Ester. — Isso aqui é um lounge, não uma sala de descanso de fast-food. Jinx, que estava ouvindo a alguns metros de distância, soltou um suspiro exagerado e se aproximou. — Ah, Ester. Já faz tanto tempo, e mesmo assim, de alguma forma, você continua cansativa. — Jinx. — Ester estreitou os olhos. — Ah-ah. Não se envergonhe. — Me envergonhar? Querida, não sou eu que tenho uma personalidade tão profunda quanto uma poça d’água na seca — rebateu Jinx com um sorriso irônico. Natasha engasgou. O rosto de Ester se contorceu de r

Jinx e Eloise descansavam no vip habitual de Eloise, com coquetéis na mão, enquanto a música zumbia baixinho ao fundo, abafada pelas risadas delas.— Só estou dizendo... — disse Eloise, girando sua bebida — Os homens são tão dramáticos.Jinx deu um sorriso apoiador, erguendo uma sobrancelha.— Ah, com certeza. Eles agem como se estivessem com tudo sob controle, mas no segundo em que algo não sai como eles querem? Crise. Total.Eloise apontou o canudo para ela.— Sério?! E a ideia de ficar ao redor. Tipo, senhor, eu sou uma mulher adulta. Sei servir minha própria bebida e posso tomar minhas próprias decisões ruins.— Exatamente! — Jinx brindou com o copo em solidariedade. — Nesse ritmo, deveríamos começar a cobrar deles pelo trabalho emocional.Eloise suspirou dramaticamente.— Se tivéssemos feito isso, eu já teria me aposentado.Jinx estava prestes a concordar quando seu telefone vibrou em cima da mesa. Assim que viu o nome, ela sorriu.Jason Kingsley.Ela pegou o telefone e leu a men