O relógio da parede marcava 8h27 quando Matteo entrou no escritório de Evan. Trazia uma xícara de café fumegante em uma mão e um sorriso zombeteiro na outra. Minutos depois, Pablo apareceu com um croissant roubado da copa e uma expressão de quem definitivamente não dormiu o suficiente.— Tá cedo demais pra ser gente, irmão — murmurou, se jogando no sofá.— E tu acha que alguém aqui é gente? — retrucou Matteo, girando levemente na cadeira do anfitrião, enquanto olhava a vista panorâmica da cidade pela parede de vidro.Estavam esperando Evan. E esperavam com aquela tensão divertida de quem sabia que o amigo ia chegar diferente. Algo no ar já denunciava. E não demor

 O sol brilhava alto no céu, refletindo no asfalto quente e iluminando com majestade o estacionamento do luxuoso resort à beira-mar. Os motores dos três carros importados roncaram suavemente ao encostar um ao lado do outro. Primeiro foi a Ferrari prateada de Evan, seguida pelo Porsche preto de Matteo e, por fim, a imponente Mercedes vermelha de Pablo. Todos estavam ali com o mesmo propósito: descansar, aproveitar o fim de semana… e curtir o amor ao lado de quem se ama.As portas se abriram em sequência, como numa cena sincronizada de cinema. Os homens desceram com passos decididos, estilo despojado, charme natural. Cada um carregando a própria personalidade no jeito de andar. Pablo ajeitou os óculos escuros, Matteo puxou a camiseta para baixo e Evan, claro, lançou aquele sorriso maroto que prometia confusão e paixão em