Acordei com uma sensação estranha, um aperto no peito que não vinha de dor física, mas de algo mais profundo era instintivo. Minhas mãos buscaram imediatamente minha barriga, agora bem arredondada, quase sete meses abrigando nosso Luiz Eduardo. Ele se mexeu, suave, como se sentisse meu alívio ao encontrá-lo ali, seguro. Respirei fundo, tentando afastar a nuvem densa que amanhecera comigo.Edward ainda dormia ao meu lado, o rosto tranquilo, tão diferente da tempestade que fervia dentro de mim. Ele se mexeu ao sentir meu movimento, e seus olhos, mesmo sonolentos, buscaram os meus.– Está tudo bem? – sua voz rouca, preocupada, despertou completamente o que ainda havia de sono em mim.– Acho que sim, só um pressentimento. Aquele tipo de sentimento que você não sabe de onde vem, mas sente como se tivesse um peso real – murmurei, tentando sorrir, mas falhei.Edward se sentou, a mão logo pousando sobre meu ventre.– Ele está bem?Assent
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