Todos os capítulos do Meu lua presa, eu vou conquitar o teu coração: Capítulo 81 - Capítulo 90
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80. O BETA OTAR
OTAR:Caminhava pela floresta, tendo caçado um pequeno cervo e dois coelhos, o suficiente para alimentar meu Alfa, quando alguns uivos chegaram aos meus ouvidos. Parei para prestar atenção e compreender o que estavam dizendo. Não consegui acreditar: estavam anunciando a morte dos dois últimos Alfas Reais! As vozes de todos os lobos das diferentes matilhas comemoravam. Corri o mais rápido que pude até chegar à caverna, apagando minhas trilhas. Ao entrar, vi meu Alfa transformado em seu lobo, Kian.—Isso não pode ser verdade, Otar! Não vou esperar mais um segundo, vou recuperar minha Luna —disse, com os olhos vermelhos e cheios de um grande medo.—Certo, meu Alfa, mas primeiro coma toda esta carne. Depois iremos buscá-la —respondi, soltando tudo aos seus pés—. Você sente uma grande dor no peito?—Não, estou me sentindo melhor e a ma
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81. O RESGATE DE KAELA
KAESAR:Meu coração doía apenas ao imaginar que minha Luna havia deixado de existir pelas mãos do meu primo Arteón. Todos esses dias, eu mal conseguia ficar em pé e sentia a dor da minha marca, que me dizia que ela estava sendo torturada. Até esta manhã, quando deixei de senti-la e toda dor desapareceu. Agora, aqueles uivos anunciando sua morte faziam eu querer acabar com todos. Mas não podia fazer isso sem me certificar de que era verdade. Embora minha matilha tivesse desaparecido, a dela estava resguardada naquele lugar mágico; eu precisava encontrar uma maneira de trazê-los de volta, eu devia isso à minha Luna.Ao ouvir a sugestão do meu Beta, deixei Kian assumir o controle e a buscamos, chamando por nossa Luna. Não nos respondeu, mas encontramos o lugar exato: a caverna das cerimônias dos bruxos. Eu a havia visitado com minha mãe quando era criança.Ler mais
82. NÃO A SINTO MORTA
KAESAR:Depois de colocar a pedra no seu lugar, virei-me para ver Otar diante da pergunta que ele tinha me feito. Ele estava com Kaela nos braços, e sua marca brilhava. Eu a peguei sem responder; ainda não conseguia me separar dela. Eu precisava me despedir, chorar até não ficar mais uma lágrima, até que toda a dor que sentia se transformasse em ódio, porque sem minha Lua, eu não tinha mais nada que me sustentasse.Avançamos em silêncio, nos afastando cada vez mais dos lobos que nos perseguiam, até chegarmos à caverna secreta do meu pai.— Vou deixá-la aqui, Otar, mas me deixe acompanhar minha Lua por mais algumas noites. Tudo bem? Não se afaste; eles a estarão procurando por todos os lados. Talvez encontrem a entrada do túnel. Por isso, dedique-se a bloquear bem essa entrada. Vamos usar de novo quando for cobrar dos Arteões o que me fizeram &m
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83. DESPERTANDO MINHA LUA
KAESAR:Minhas mãos tremiam enquanto eu recostava Kaela sobre o chão rochoso. Meu coração batia acelerado com a esperança de que fosse isso, tinha que ser isso! Kaela não podia me deixar sozinho. Eu a precisava como o ar para respirar. A luz das tochas dançava sobre seu rosto, dando-lhe uma aparência quase etérea.— Dê-me o controle, Kaesar, e deixe que eu ouça seu coração. Posso saber se ela está realmente viva —me implorou Kian, mas eu não queria esperar.— Para despertá-la, você tem que usar nosso sangue, Kaesar.— O sangue de um Alfa Real pode despertar outro —sussurrei, lembrando das palavras exatas de Ridel—. Mas tem que ser no ponto exato.— No nosso, já que somos parceiros e a marcamos, tem que ser na marca do pescoço —me lembrou Kian—. Onde a reclamamos como nossa Lu
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84. O RETORNO E A PROMESSA
KAELA:Não conseguia acreditar que havia sido salva por Kaesar. Minha alegria era tanta que o abraçava uma e outra vez, incrédula, pois sabia que estava prestes a ser enterrada ou massacrados viva se ele não tivesse intervenido. Peguei a mão de seu Beta, Otar, e olhei nos olhos do meu Alfa. Sorrimos em um aceno e pronunciamos o sortilégio que nos transportou imediatamente para o vale, justo onde meu Beta tinha toda a matilha reunida e temerosa de que tivéssemos desaparecido, deixando-os presos em uma bolha de tempo mágica. Meu Beta correu em minha direção imediatamente.—O que aconteceu, minha Luna? Por que vocês não apareceram antes? Onde está meu filho, Ilán? —perguntou, cheio de temor.—Espere um momento, Rouf. Deixe-me respirar e me acomodar —disse, sentindo que minhas forças me abandonavam—. Fui capturada e torturada durante muit
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85. A LUA COPTIVA
LUNA ARTEMIA:Encarcerada em meus aposentos por ordem do meu cunhado Rufen, esperava minha morte a cada dia. Havia atacado a todos de dentro; entrava e saía por um túnel que descobri que meu esposo usava de seus aposentos para se dirigir às terras dos Arteones sem que o vissem. Ele sempre duvidou da minha família, e tinha motivos para fazê-lo. Até que descobriu o que tanto tentamos ocultar: Lucila.A havíamos raptado e a mantivemos oculta com enganos; Kisian a engravidou quando o drogamos. Kaesar não saiu de minhas entranhas, mas das dela. A doce Lucila. Ele a descobriu e a resgatou, apenas para vê-la morrer em seus braços.Meu pai desejava que Kaesar se casasse com uma Arteona e lhe desse muitos lobos Alfas Reais para seu serviço. No entanto, Kisian havia selado seu Alfa Real, e todos acreditavam que era um lobo normal até o dia em que Rufen, no funeral de seu pai, reclamou o posto de
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86. ELES ESTÃO VIVOS
KAESAR:Deixei Kaela dormindo aconchegada no colo de sua babá, que não havia querido se separar dela. Apesar de que todos os outros haviam se retirado, meu aguçado ouvido de lobo não parava de ouvir seus murmúrios e interrogações. Eu era o Alfa Kaesar; mesmo sem minha matilha, tinha a experiência que faltava à minha Lua e, agora, ao ser seu esposo, era o alfa deles também. Em minha mente, já havia decidido ficar ao seu lado e unir as duas matilhas se encontrasse os meus espalhados pelas florestas.— Boa noite —disse, sentando-me em uma pedra onde todos estavam reunidos em volta de uma grande fogueira—. O que vocês querem saber?Os rostos de todos se iluminaram ao se virarem para mim, e pude ver o que todos temiam perguntar.— Não sabemos se Ilán chamou minha Lua porque a traiu, ou se alguém o imitou e por isso caímos na armadilha
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87. MARCANDO NOVAMENTE
KAESAR:Olhei para minha Lua, que estava pálida ao meu lado. Foi quando me lembrei do que tinha feito novamente, nos transportando sem pensar. A mesma coisa que nos fez cair em uma armadilha que quase nos custou a vida.  —Você precisa parar de fazer isso, minha Lua —disse, puxando-a para perto—. Mas obrigada, você deu esperança aos meus. Só avisei que estava vivo, não os chamei; eles esperarão que eu o faça.  —Seu tio também deve ter ouvido você e todos os nossos inimigos, especialmente os Arteões —disse ela, acariciando meu rosto—. Amanhã vou chamar o exército de veteranos.  A segurança da cabana contrastava fortemente com a inquietação que invadia meu coração. No abraço de Kaela, eu me sentia reconfortado. Minha Lua, tê-la ao meu lado me dava uma calma que não sabia
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88. CONTINUAÇÃO
KAESAR:Porque uma marca era apenas o começo. Eu a deitei suavemente sobre as peles que cobriam o chão da cabana, observando como a cor voltava gradualmente às suas bochechas. A marca brilhava intensamente, pulsando ao ritmo de nossos corações sincronizados.  —Minha Lua —sussurrei contra sua pele, traçando um caminho de beijos do seu pescoço até sua clavícula—. Você consegue sentir? A energia fluindo entre nós.  Kaela assentiu, com um brilho dourado em seus olhos que revelava a presença de Laila. Suas mãos se enredaram em meu cabelo, puxando-me para mais perto.  —É como fogo líquido —murmurou ela, arqueando-se contra mim—. Como se cada célula do meu corpo despertasse.  Kian rugiu satisfeito dentro de mim. A conexão entre nós se intensificava a cada toque, a cada roçar
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89. OS ARTEÕES
ARTEÃO:A cerimônia para se tornar o alfa da matilha dos Arteões estava em pleno apogeu quando soou a voz de alarme. Todos os lobos se colocaram em alerta. Para Arteão, o futuro alfa, foi uma interrupção que o enfureceu até que ouviu o motivo: a Alfa Real estava viva e havia escapado. — Isso é impossível! — rugiu —. Eu mesmo ouvi quando seu coração parou. Alguém teve que roubar seu corpo. Encontrem-na! Mudos diante da ordem de Arteão, os lobos presentes começaram a se mover em sincronia, guiados igualmente pelo medo e pela lealdade. Os olhos dourados do futuro alfa brilhavam sob a lua cheia, refletindo uma mistura perigosa de fúria e desconcerto. Era impossível, mas um nó inexplicável em seu instinto gritava que a situação estava fora de seu controle e transcendia até mesmo suas próprias certezas. Os lobos se dispersaram em todas as direções, farejando cada canto do território. Arteão sentia o sangue ferver em suas veias. Ele havia planejado tudo meticulosamente durante anos par
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