No dia seguinte, Celina retomou sua rotina. Acordou cedo, arrumou-se com agilidade e pegou o metrô em direção ao café literário. Agora morando nos arredores do Queens, o trajeto até o café, estava mais longo e um pouco cansativo, mas ela estava determinada. Seu turno da manhã passou normalmente, com clientes habituais, conversas breves e muitos pedidos de capuccinos e croissants. Depois do expediente, voltou para casa, almoçou algo simples e tentou descansar um pouco antes de escrever. Apesar do cansaço, sentou-se frente ao notebook e escreveu por cerca de uma hora. Não conseguiu gravar nenhum vídeo naquele dia, o corpo pedia descanso, e a mente estava um pouco dispersa. Mesmo assim, sentia-se satisfeita por não ter deixado passar em branco a escrita. Era sua forma de permanecer fiel ao sonho. No fim da tarde, arrumou-se para mais um turno no restaurante elegante no Brooklyn. Vestiu o uniforme preto, prendeu os cabelos e passou um batom claro, como de costume. Pegou o metrô com fones
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