Uma semana depois de Luciano voltar para Londres, ele já havia organizado seus assuntos pendentes naquele lugar e solicitado permissão à universidade para não frequentar as aulas por um tempo. Ele podia cuidar dos seus negócios de qualquer lugar, então já tinha tudo pronto para voltar para Lazio. De alguma forma, Luciano não conseguia ficar tranquilo sabendo que Barzinni estava na empresa. - Pai, é melhor você não me causar problemas, é hora de pegar o que é meu e dos meus irmãos, você vai engolir suas palavras! - disse Luciano em voz alta. Luciano pegou uma mala e saiu para o aeroporto. Somente uma semana atrás, seu plano era voltar para a Itália somente por causa de sua linda irmã, mas hoje ele se via obrigado a voltar por medo do que poderia acontecer com seus irmãos com a presença de Barzinni. Marco e Luciano se conheceram em Nova York, somente um ano atrás, mas, com o que viu e o que ele fez por ele, estava claro que não se brincava com aquele homem. Luciano considerava Massim

Massimo dormiu por um longo tempo ao lado da filha. Depois de algumas horas, acordou e saiu com muito cuidado do quarto da filha. Seu coração estava um pouco mais tranquilo, então, com essa mesma tranquilidade, ele decidiu ir para o escritório e entrar em contato com alguém que sabia que não seria uma tarefa fácil. Para ele, dormir até tarde era comum, mas era óbvio que, para muitas pessoas com uma vida normal, as horas em que Massimo vagava pela casa já eram horas de estar na cama. Massimo procurou em seu celular e encontrou o número de Paloma. Depois de olhar para ele por alguns minutos e pensar nas palavras certas, ele decidiu ligar. O telefone tocou por um longo tempo e ninguém atendeu. Ele ligou novamente e, mais uma vez, a ligação não foi atendida. Ele estava prestes a desistir, pelo menos naquele dia, quando recebeu uma mensagem daquele contato. - O senhor Pellegrini não dorme? Normalmente, a esta hora, as pessoas comuns dormem. O fato de a garota ter respondido à mensagem s

Após 10 minutos de veículo, Massimo, Laura e Paloma chegaram ao café que esta última mencionou. Definitivamente, Paloma era filha de quem era. O lugar lembrou Massimo do café onde ele foi com Guadalupe no seu aniversário. Os três chegaram e se sentaram em algumas mesinhas que estavam no terraço. Era um lugar muito bonito, cheio de plantas, com uma aura tranquila. Laura estava impressionada, era um lugar lindo aos seus olhos. Uma garçonete se aproximou com os cardápios, Massimo rapidamente solicitou café para ele e deixou as meninas escolherem. A garçonete, para si mesma, pensou: “As filhas daquele homem eram lindas”. Sua mãe também devia ser, “como não seria, se aquele homem era tão bonito, apesar da idade?”. “Você pode me trazer um café americano para começar?”, disse Massimo, ainda revisando o cardápio. “Claro! Vou dar um tempo para vocês escolherem o que querem no café da manhã”, disse a garçonete. Depois de um tempo, a garçonete voltou com o café para o senhor e anotou o pedid

Luciano, depois de ver seu pai se afastar e sua irmã tentar impedir uma briga, mudou de expressão e virou-se para olhar para sua linda irmã, que ainda segurava uma tigela com pipoca.- Olá, linda! - disse Luciano, sorrindo e acariciando a bochecha de Laura.- Olá, irmão! O que você está fazendo aqui? Você ainda não me disse… - respondeu a garota com um sorriso no rosto.— Minha querida Laura, vim para ficar, ainda não sei quando voltarei para Londres — disse Luciano, olhando com ternura para sua irmã.— Isso significa que você vai ficar aqui?— É isso mesmo! Acho que já é hora de começar a assumir algumas responsabilidades, como mais um dos Pellegrini, então falei com o vovô e ele me disse que eu poderia assumir o cargo que quisesse.- Sério? Estou impressionada! Você vai contar ao papai?- Eu devo… Mas hoje não, hoje estou exausto, a viagem foi longa e, quando cheguei, a casa estava completamente vazia. Fiquei muito preocupado com você quando os funcionários me disseram que você havia

Alessia tinha estado muito calada ultimamente. Isso era estranho vindo dela, já que era sabido que essa mulher era determinada, tanto no mundo dos negócios quanto na vida pessoal.Antonia era uma exceção, ela ainda não tinha feito nada a ela, pois pertencia a uma família de boa posição que poderia tomar medidas drásticas se a garota sofresse algum pequeno “acidente”.— Você tem os relatórios das atividades que meu marido tem realizado ultimamente? — disse Alessia, olhando fixamente para seu assistente.— Sim, senhora! Ontem mesmo tive a oportunidade de vê-lo na companhia de sua filha e outra mulher — disse o assistente com cautela, sabendo das reações que ela tinha sempre que descobria alguma infidelidade do marido.— Do que diabos você está falando? — disse Alessia com os olhos cheios de raiva e uma expressão que causava arrepios.- Vou enviar as informações para o seu e-mail - disse o assistente, olhando as fotos que havia tirado no dia anterior.Imediatamente, Alessia viu os arquivo