Diana era mexicana e havia acabado de se formar em negócios internacionais. Ela estudou em uma das melhores universidades públicas do país, não vinha de uma família abastada e conseguiu pagar a faculdade graças a bolsas de estudo.Era uma boa aluna, por isso, quando surgiu a oportunidade de fazer um intercâmbio, foi uma das selecionadas. As opções eram Espanha, Portugal ou Itália. Inicialmente, ela havia escolhido a Espanha por causa do idioma, mas infelizmente as vagas estavam esgotadas.Se não escolhesse uma das duas restantes, perderia a oportunidade, então deixou ao acaso e foi enviada para a Itália. Em qualquer uma das duas, não falava a língua, então, com seu inglês limitado, iria conhecer a terra da massa, do vinho e dos queijos.Diana era a terceira filha de um casal modesto, seus pais tinham quatro filhas, suas duas irmãs mais velhas eram casadas e já tinham sua vida, sua irmã mais nova tinha 10 anos, era somente uma criança. Com lágrimas nos olhos da mãe e da irmã, e com gran

Depois dessa saída, Massimo relaxou sua atitude com Diana, começou a pedir a Matteo que a envolvesse em mais assuntos, já que a garota podia ajudá-lo mais e sua presença não o incomodava.Matteo estava ciente daquele passeio e, por um lado, agradecia a ajuda, mas, por outro, estava preocupado com as reais intenções do chefe, já que, pelo que ele sabia, ele não gostava de sair com garotas. Naquela época, suas amantes eram mulheres mais ou menos da mesma idade que ele, e ele não gostava de sair com garotas mais jovens, sem conversa e sem graça.Diana era uma das muitas exceções, Matteo até gostava de tomar um bom café e conversar com a garota durante seus merecidos descansos.Normalmente, ela falava sobre seu país, costumes, tradições, estilo de vida, lugares para visitar e coisas que, embora Matteo ganhasse muito bem, nunca havia tido tempo de aproveitar, já que seu trabalho era muito absorvente.Rapidamente, a semana chegou ao fim. Massimo passou a semana inteira esperando pela sexta-f

O tempo passou rapidamente e Diana estava a 15 dias de voltar para o México. Entre ela e Massimo, havia se criado uma relação que não poderia ser definida como amizade, nem como um relacionamento amoroso. Secretamente, Massimo sentia que não queria deixá-la ir, sua cabeça estava confusa. Diana tinha claro o que queria e, pelo menos, um relacionamento com alguém casado não estava em seus planos, embora não lhe dissesse diretamente. Ela havia lhe expressado em mais de uma ocasião que ele deveria retomar as rédeas de sua vida, tal como a tinha antes, deixar de carregar fantasmas pesados e, se não era feliz, deveria realmente pensar no divórcio, para o seu bem e o de sua família. Mas havia outra coisa que não o deixava tranquilo: mesmo que ele decidisse se separar, não tinha certeza de que ela aceitaria depois de saber a verdade sobre Guadalupe. Portanto, parte do que ele tinha que fazer era contar toda a verdade. Ainda faltavam duas sextas-feiras antes de ela pegar um voo para o Méxic

Após aquela discussão acalorada com sua esposa, Massimo ficou com dor de cabeça e as mãos trêmulas. Com o passar dos anos, a ansiedade que ele havia desenvolvido após a morte de seu irmão tornava-se cada vez mais evidente. Enquanto Diana estava em sua vida, ele controlava muito bem esse mal que o afligia, mas já se passaram cinco anos e sua saúde, aos poucos, estava piorando. O fato de Barzinni ter decidido voltar para a Itália o surpreendeu, mas tirou um peso de seus ombros. Se esse homem quisesse, Massimo poderia lhe entregar a presidência, algo que ele secretamente desejava. Já fazia muitos anos que carregava nas costas tanta responsabilidade que, no fim das contas, nem era sua. Afinal, o dono legítimo era Barzinni, e do que um dia foi um negócio próspero dentro da família Pellegrini, não restava nada além da lembrança e do nome. — Giuseppe, entre em contato com o pessoal da Clínica de Análise de Consanguinidade! — disse Massimo, segurando uma das mãos trêmulas de Giuseppe. — S

Marco e Valeria estavam no veículo, depois dos acontecimentos da tarde, Valeria queria dar uma volta. Ela não queria chegar em casa irritada, precisava se acalmar, então seu marido a levou a um mirante e lá ficaram até anoitecer. Naquele dia, Valeria fez o que nunca imaginou fazer, naquele dia sentiu um desejo incontrolável de possuir seu marido ali mesmo, naquele lugar. Era verdade que estava se deixando levar pelo ciúme que sentia, não podia imaginar que outras mulheres olhavam para seu marido com olhos de desejo. Na sua idade, ainda sentia um pouco de vergonha, não sabia como expressar que queria ter intimidade com o marido naquele lugar, mas um beijo inocente levou aquela mulher a tocar partes do corpo do marido que a fizeram compreender o que ela queria fazer. Marco, sem perder tempo, começou a tirar suas roupas e depois fez o mesmo. Ele não era bobo, sabia de onde vinha aquela atitude, mas não se incomodou nem um pouco, felizmente, no lugar para onde foram não havia mais ningu