- Minha querida Emma! Quanto tempo… - disse Valeria com lágrimas nos olhos.- Minha menina! Não chore! Não gosto desses olhos quando você chora… - disse Emma, limpando as lágrimas com a mão e abraçando-a.Emma havia trabalhado toda a sua vida com a família Pellegrini, quando Massimo se casou com Alessia, ela se lembra que Guadalupe morava com ela e tomou a decisão de expulsá-la da mansão. Massimo nunca soube o que aconteceu, apenas um dia foi à mansão e Emma já não estava mais lá.- Emma… Sinto muito por ter demorado tanto para te encontrar. - disse Valeria, acariciando a mão da mulher que a abraçava.- Não, minha filha! Eu é que deveria me arrepender mais por ter permitido tantas coisas! Para começar, nunca deveria ter calado o que vivemos com Massimo, ele era um maldito! Mas agora ele está recebendo o que merece… - disse Emma com um pouco de nostalgia na voz.- Emma… Quero que você venha morar aqui comigo! Por isso pedi ao Marco para ir buscá-la em Florença, embora não imaginasse ch

Na mansão dos Barzinni, Valeria e Emma conversaram sobre suas vidas. Um dos assuntos que veio à tona foi Massimo Pellegrini e algumas novidades sobre sua vida.— Emma, você disse que Massimo estava pagando por seus atos. Você sabe o que aconteceu com ele? — perguntou Valeria, com dúvida.— Minha querida, você ainda pensa nele? — disse Emma, um pouco intrigada.— Não, Emma, mas como você mencionou, fiquei curiosa. Desde que saí daqui, não quis nem saber o que aconteceu com os Pellegrini, mesmo que meu marido tenha negócios com eles.- Bem, também não é que eu siga a vida deles, mas você sabe, quando se trabalha em uma das casas de famílias importantes, acabam-se criando laços com os funcionários.- Sim, imagino! – disse Valeria, soltando uma risadinha.- A última coisa que sei sobre Massimo é que sua vida não tem sido boa, ele continua casado com Alessia, mas é sabido que os dois estão juntos por mero costume ou por outros interesses, suponho.- Como assim? Ela não era o amor da vida d

Valeria acordou e não viu Marco ao seu lado, pegou a camisa do marido que estava no chão e foi procurá-lo.Quando chegou à cozinha, viu a porta para o jardim aberta. Marco estava sentado em uma das cadeiras da mesinha do jardim.- Meu amor, o que você está fazendo acordado a esta hora? - disse Valeria, aproximando-se e sentando-se nas pernas do marido.- Nada, me deu vontade de fumar um pouco e não quis que o cheiro ficasse dentro de casa. - respondeu o homem, abraçando a mulher e deixando de lado o charuto que tinha na mão. - Ei...! Eu já te disse como você fica linda e sexy com a minha camisa?- Não... Mas... - respondeu a mulher, entendendo o que o marido pretendia.Ela tentou se levantar, mas ele foi mais ágil e a segurou pela cintura para começar a beijar seu pescoço.- Você sabe que adoro sentir o cheiro do seu corpo...? - disse Marco, passando o nariz pelo pescoço daquela mulher.Ela só conseguia sentir como todo o seu corpo se arrepia e suas pernas começavam a tremer.Era verd

Quando Massimo entrou no quarto e estava começando a adormecer, foi abruptamente interrompido por um telefonema.- Alô?- Senhor Pellegrini, aqui é Goussepe. Consegui o que o senhor solicitou, estou enviando tudo o que encontrei sobre Marco Barzinni.- Entendi! Mas você poderia ter me mostrado isso em algumas horas, não acha?- Acho que você deveria ler o relatório agora, amanhã você tem uma reunião com o senhor Barzinni e deve saber o máximo possível sobre ele e sua família.- Ok, vou dar uma olhada no que você enviou. Está criptografado?- Está correto!Depois de desligar, Massimo levantou-se da cama e foi para o escritório, abriu o laptop e verificou seus e-mails. O arquivo não era pesado, mas continha várias páginas.Surpreendentemente, quando começou a ler o que estava escrito, percebeu que nunca havia prestado atenção à vida desse homem.Aparentemente, ele tinha acabado de comprar uma mansão em Parioli, tinha esposa e dois filhos. Com isso, ele entendeu que ele já estava na Itál

--- Cancún, México ---Marco acabara de ir para a cama, depois de ter um ataque de ansiedade. Eram quase 4 da manhã, Federico tivera que levá-lo para passear na praia, quando a luz do seu telefone chamou sua atenção.- Senhor Barzinni...- Quem fala?- Sou o advogado e representante do senhor Pellegrini, Pietro Pellegrini.Marco levantou-se e sentou-se abruptamente na cama. Algo não estava bem, Pietro não daria seu número a qualquer um sem necessidade, então um arrepio percorreu seu corpo.- É ele mesmo? O que está acontecendo? - disse ele com evidente nervosismo.- Senhor, é de extrema importância que você venha a Gaeta, na Itália.- Aconteceu alguma coisa com Pietro? O que está acontecendo? Diga! - gritou ele enquanto se levantava da cama com uma mão na testa.- Senhor, o senhor Pietro sofreu um acidente de veículo e, infelizmente, ele perdeu...Barzinni largou o telefone e caiu no chão, de repente, sua visão ficou embaçada e sentiu suas mãos ficarem desajeitadas ao procurar o telef