Era meio-dia quando o padre chegou para celebrar a missa. O número de pessoas reunidas era ínfimo, praticamente o necessário para dar um último adeus digno a Alberto Priego.Após a missa, o corpo seria levado por Caterina e Leonardo para o local onde seria cremado. Guadalupe havia sido convencida a não insistir em ir, ela precisava descansar.A missa transcorreu sem problemas, Guadalupe estava sentada e Pietro segurava sua mão, ela tremia e seu rosto estava cheio de lágrimas.Os olhos doíam-lhe, sentia que já não tinha mais lágrimas para chorar, mas o nó na garganta impedia-a de parar.Massimo segurava a mão da avó, embora não se atrevesse a dizer nada, intuía perfeitamente que ela não devia estar a passar bem.Sua dor era silenciosa, de vez em quando uma lágrima escorria, mas ela tentava manter a mesma expressão forte de sempre.No final da missa, Guadalupe levantou-se e caminhou lentamente em direção ao caixão que continha o corpo de seu avô, abriu-o e, com suas pequenas mãos, acari

Marco Barzinni acabara de se instalar numa das praias de Cancún. Federico havia procurado uma casa localizada no avenida Pok-ta-pok, naquele local.O lugar tinha uma vista agradável para o mar e também um forte sistema de segurança.Era uma casa enorme para um homem sozinho, e sua chegada à região não passou despercebida. Havia alguns moradores da área residencial que ficaram intrigados com a rapidez e o sigilo com que a mudança foi realizada.A maioria supôs que poderia ser algum famoso que havia comprado a casa, mas tudo não passava de suposições.- Federico, como está indo a mudança? Não gosto de ter tanta gente na casa, por favor, veja se eles se apressam e vão embora logo. – Disse Marco enquanto olhava pela janela.Marco Barzinni, após o atentado, ficou psicologicamente abalado, não gostava de estar diante de muitas pessoas, evitava ao máximo esses grupos, embora tentasse se misturar, apenas se fosse realmente necessário.- Senhor, já estão quase terminando. Será só hoje. Gostari