Naquele momento, no último andar da sede do Grupo Martins, dentro do escritório presidencial.Ao bater o horário do fim do expediente, Eduardo pegou o paletó e se levantou, mas espirrou de repente.Em pleno verão, sentiu um arrepio nas costas. Suspeitava que o ar-condicionado do escritório estivesse gelando demais.Leonardo havia comentado que tinha convites sobrando e o chamara para uma festa num cruzeiro.Eduardo recusou sem pensar duas vezes.A não ser que fosse um evento com propósito comercial ou com a presença de figuras relevantes do mercado, ele não via graça nenhuma em festas. E, definitivamente, não costumava aparecer por aparecer.E o que Leonardo poderia ter a oferecer de comercial?O cara tinha até se mudado para tocar o próprio escritório e deixado a empresa para trás, típico de um playboy que só queria saber de curtir a vida.Ou seja, provavelmente era mais uma daquelas festas cheias de gente fútil, barulhentas, desorganizadas... Um verdadeiro desfile de caça e sedução.
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