No quarto do hospital, Megan se aproximou da cama, as lágrimas escorrendo livremente enquanto observava Melinda, sua melhor amiga, entubada e cercada por aparelhos que emitiam bipes constantes. A visão de Melinda naquele estado, tão frágil e conectada a tubos, apertou o coração de Megan. Ela segurou a mão dela com cuidado, os dedos trêmulos acariciando a pele fria, tentando encontrar algum sinal de vida além do movimento mecânico do peito. A incompreensão a consumia — havia falado com Melinda por telefone naquele mesmo dia, a voz dela cheia de energia, e agora ela estava ali, imóvel, lutando pela vida.Naquela noite, Lucas estava de plantão no hospital. Ao saber que Megan havia chegado para visitar Melinda, ele se dirigiu ao quarto. Apesar da relutância de Megan em enfrentá-lo, ela sabia que precisaria falar com ele, já que Lucas era o médico responsável pelo caso.— Como ela está, Lucas? — perguntou Megan, a voz embargada, os olhos ainda fixos em Melinda.Lucas suspirou, mantendo a p
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