Meu pai abaixou os olhos, envergonhado. — Eu… não sabia.Me aproximei um pouco mais. — Eu sei que vocês não me amam. — senti uma lágrima teimosa escorrer pelo meu rosto. — Mas eu amo vocês e amava o Yuri, mesmo nunca tendo recebido nenhum amor de volta. E eu não quero ver você sofrendo, pai. Mas, eu aprendi a me amar, encontrei pessoas que me amam por quem eu sou, que buscar me ajudar, estar comigo e me mostraram que a diabetes não é uma doença que vai me matar, se eu me cuidar bem. É por isso… Passei a mão no rosto, tentando respirar. — Em troca desse tratamento, eu só peço uma coisa, que vocês não contem pra ninguém sobre o Yuri e nem sobre o que eu falei aqui. Não vou depender do dinheiro do Diogo, hoje, tenho um bom trabalho, ganho bem e futuramente talvez, terei um salário melhor… vou me certificar de enviar um valor mensal para vocês. Meu pai virou o rosto. — Não precisa mandar dinheiro, Alice…— Precisa sim. — minha mãe interrompeu, com a voz embargada. — Ele não consegue
Ler mais