205. Reencontro de almas
StefanosO rugido da multidão ainda ressoa nos meus ossos, um trovão vivo que faz meu sangue pulsar. O sol poente lança sombras longas no pátio, tingindo tudo com um vermelho ardente, como se o próprio mundo estivesse manchado pela batalha que acabamos de vencer. O corpo do antigo Supremo jaz ao fundo, uma pilha quebrada de carne e orgulho, mas ninguém ousa desviar os olhos de mim. Não, de nós.Puxo Nuria para o meu lado, meus dedos cravando-se na curva de sua cintura. Ela caminha com a graça de uma predadora, cada passo exalando poder, realeza antes mesmo de eu proclamar o que ela é. O calor do corpo dela contra o meu é uma corrente elétrica, e por um instante, quase esqueço da multidão. Quase.“Lobos da Boreal,” minha voz corta o ar como uma lâmina, grave, vibrando no peito de cada um que me encara. “E
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