Ana Kelly narrandoO sol já tava se despedindo lá fora, tingindo o céu com tons dourados e alaranjados, enquanto dentro da mansão Carter o amor tomava conta de tudo. Era impossível não se emocionar. Ali, sentada ao lado da Karen — que segurava firme minha mão com a outra na barriga —, eu via diante dos meus olhos a continuação de tantas histórias que nasceram com carinho, enfrentaram batalhas, e agora… estavam se selando em amor.O pastor respirou fundo, com aquele sorriso calmo que passava paz.— Agora, vamos chamar quem carrega a promessa de união — disse ele, olhando para o final do corredor.As portas se abriram novamente e lá veio Antonella, minha princesa, com um vestidinho branco rendado, toda concentrada, segurando uma almofadinha com as duas caixinhas das alianças. Ela caminhava lentamente, com Josefa ao lado, pronta pra socorrer se precisasse, mas a pequena nem hesitou.— Essa é a minha filha — sussurrei, rindo emocionada. — E ela tá arrasando.Karen deu uma risada leve e ap

Marcelo narrandoSe alguém me dissesse lá atrás que um dia eu ia estar aqui, vestindo um terno alinhado, com uma aliança brilhando no dedo e a mulher da minha vida sorrindo pra mim no meio de uma festa cheia de gente que eu aprendi a chamar de família… eu ia rir.Mas olha eu aqui.A melhor escolha que eu fiz na minha vida foi ter corrido pelo lado certo. Quando a Bárbara tentou me envenenar, jogar minha cabeça contra a família Carter, dizer que eu era só mais um segurança dispensável… eu respirei fundo e segui meu coração. Fui leal. Não porque me pagavam bem, mas porque eu via verdade ali. O Anthony, o senhor Carter, a Luísa, até a Ana Kelly — todos me tratavam como gente. Me olhavam nos olhos. E, no fundo, eu sabia… eu podia ser segurança, mas eu também era parte disso.E quando eu menos esperava, a vida me presenteou com a Jéssica.Ela chegou como um furacão, daquele jeito irreverente, toda cheia de si, e bagunçou tudo. Mas foi uma bagunça boa. Aquela que tira a poeira dos cantos qu

Victor narrandoEu precisava dela. Da boca, do gosto, da pele… do prazer de ver Marcela entregue, toda minha.Puxei ela com firmeza, fazendo-a sentar na borda da banheira. As gotinhas da água quente escorriam pela pele dela, desenhando caminhos que eu queria seguir com a boca. O vestido já tinha sido deixado pra trás, a lingerie arremessada sem qualquer cerimônia. E ali estava ela, nua, molhada, com o corpo mais perfeito que eu já tinha tocado.— Abre pra mim, amor — pedi, com a voz rouca, olhando nos olhos dela.Ela mordeu o lábio inferior e abriu devagar, deixando as pernas afastadas, o sexo quente, já úmido, à mostra pra mim. Entrei na banheira, a água morna envolvendo meu corpo, e me ajoelhei entre suas pernas. Coloquei cada uma sobre meus ombros, com todo cuidado, como se estivesse posicionando uma joia rara que eu tinha o privilégio de adorar.Passei a ponta da língua devagar, saboreando o gosto dela. Quente, doce… um mel que escorria como se me chamasse. Ela soltou um gemido ba

Marcelo narrandoPuxei o cabelo dela devagar, do jeito que eu sei que ela gosta. Fiz ela levantar, o corpo ainda trêmulo depois de me deixar maluco naqueles minutos. Beijei a boca dela com força, com vontade, com tesão acumulado. Aquela boca quente que me fez perder o controle… era minha.Peguei a mão dela e puxei pra minha cintura, levantei uma das pernas e encaixei entre as minhas. A outra veio junto quando segurei firme e deixei ela apoiada na beirada da mesa. A gente nem precisava falar nada — o corpo dela já respondia tudo.Desci a mão até a coxa, alisei com gosto e fui subindo, sem pressa. Quando toquei a intimidade dela, senti que já tava molhada. Um gemido escapou da boca da Jéssica quando meu dedo deslizou com facilidade, e eu enfiei devagar, só pra provocar. Ela gemeu mais alto, agarrada no meu ombro, rebolando contra minha mão.— Tu tem noção do quanto eu preciso meter em você agora? — sussurrei no ouvido dela, colado no pescoço, sentindo o cheiro doce da pele. — Tu me deix

Karen narrando Acordei com um desconforto estranho. Não era dor exatamente, mas uma pressão que vinha e ia. Me mexi devagar na cama, tentando encontrar uma posição melhor, mas quando levantei pra ir ao banheiro… senti. Um estalo abafado, seguido por um líquido quente escorrendo pelas minhas pernas. — Meu Deus… — sussurrei, ofegante, segurando a barriga. — Estevão!!! Ele apareceu na porta num pulo, com o cabelo todo bagunçado e os olhos arregalados. — O que foi? Tá tudo bem? — perguntou, vindo até mim. — A bolsa… estourou. O bebê… tá vindo! Ele empalideceu na hora, mas rapidamente assumiu o modo “missão emergência”. Pegou a bolsa da maternidade que já tava preparada no canto, calçou o tênis de qualquer jeito e me ajudou a sentar na cama. — Calma, amor, vai dar tudo certo. Respira comigo — dizia, enquanto tentava ligar pro médico e me acalmar ao mesmo tempo. Logo Ana Kelly entrou no quarto, ainda com o pijama, mas já com a chave do carro na mão. — Eu vou junto! Não vou