Melanie Pov Narumi e eu ficamos horas vendo as filmagens de Karl e Bea. Por sorte — ou talvez destino — o pai de Narumi, o antigo alfa Phill, havia instalado câmeras com áudio em locais estratégicos, algo que agora se prova mais valioso do que qualquer tesouro.A maioria das gravações não possui nada de interessante. Pelo menos, nada que nos ajude. Somente imagens cruas, desconfortáveis, de Bea e Karl se entregando um ao outro de forma animalesca, crua e sem pudor. As cenas são íntimas demais, vulgares, e causam uma mistura de nojo e desconforto que nos faz apertar o botão de avanço com mais força do que o necessário. Cada vez que os corpos deles se enroscam, algo dentro de mim se contorce. Não por ciúmes, mas por repulsa, por saber do que aqueles dois são capazes quando não estão entre lençóis. Sempre pulamos essas partes.As conversas que se seguem, na maioria das vezes, são inúteis. Risos, carícias, planos de encontros… mas tudo superficial. Até que, como se o universo nos desse um
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