Nikole não sentia pena, a garota era arrogante e merecia uma boa lição. Ela não iria amaciar. - Para começar, tire a mesada dela. Ela terá que se ocupar de coisas úteis, assim aprende a valorizar o trabalho das outras pessoas. - Tio, eu não sei fazer nada. - Não sabe porque se acha melhor que todo mundo. É hora de aprender e sem fazer corpo mole. - Eu vou arrumar uma ocupação para ela. Arturo falou sem sequer olhar para ela. - Ela pode fazer o trabalho da minha avó. - Impossível! - Nada é impossível! Minha avó está incapacitada por sua causa. Ou então, fico satisfeita se for olho por olho. Nem Zacary ou Zander se manifestaram até então. Zacary estralou a língua enquanto Zander deixou escapar: - Isso é loucura! Nikole olhou feio para ele, não se deixou intimidar. - Ela agredir e machucar minha avó é normal, se o mesmo acontecer com ela é loucura? Onde está a igualdade e o respeito? - Foi um acidente que ela se envolveu em um momento de raiva. - Nossa! Então se eu estive

Não foi novidade para Nikole ver suas malas no carro quando saiu do hotel. - Como você fez isso? Com um sorriso maroto, Dominico explicou orgulho: - Pedi uma funcionária para fazer suas malas enquanto você se arrumava. Depois, Alex cuidou do resto. Olhando em volta ela procurou, não viu ninguém. - Quem é Alex? - Alexander Nigro, meu assistente. - Vamos ter que manter um diálogo aberto. Não estou acostumada a ter outras pessoas resolvendo minhas coisas. - Não fique brava baby, não quero perder um minuto com você. Mas se ficasse naquele quarto, não poderia garantir sua integridade. Ela sabia que era verdade, a chama que a consumia era igualmente ardente. - Vou deixar passar dessa vez, porque pretendo ficar junto com minha avó. Não pense que estou cedendo a você. - Ok, baby! Eu pretendo te conquistar passo a passo.E quando isso acontecer, não terá olhos para mais ninguém. Era impossível brigar com ele, quando estava sendo tão carinhoso. Nikole estava cada vez mais envolvida e

Ainda atordoado, Dominico chamou Alex para enviar as amostras ao laboratório. - Traga alguém para colher sangue do padrinho. Diz que é para fazer exames e evite ao laboratório. Quero o resultado o mais rápido possível. Subiu para seu quarto e ficou pensando em tudo que aconteceu recentemente, por fim sem sono, saiu do quarto e foi para fora da casa. Uma luz do lado de fora da edícula estava acesa e ele foi até lá. Mesmo a distância, percebeu que alguma coisa não estava certo, Nikole chorava sem parar. - O que aconteceu Nikole? Ela não parecia escutar, seus olhos presos na tela do notebook. Quando ele observou de perto, viu a foto dos pais dela na tela, a mãe um tanto magra e pálida e Demitre que a abraçava. Ambos tinham um sorriso nos lábios. - Nikole, não fique assim. Eles não iriam querer te ver desse jeito. Ele sentou ao seu lado e a puxou em seus braços. - Sinto tanta falta deles! Porque tinham que me deixar tão cedo. - Eu sinto muito. Entendo seu sofrimento. Nada que

A cara de Arturo não era nada boa. - O que está acontecendo, Dom? O que você fez para que Nikole fosse embora dessa forma? - Eu pedi a ela o DNA! - Eu te falei que não precisava. Tenho certeza que Nikole é filha do Demitre. - Sim, ela é! Dom entregou o envelope para ele. Sem surpresa, Arturo leu o que já sabia. - Eu não entendo, se está tudo bem com o DNA, porque se foi sem deixar endereço? - Eu vou encontrar ela padrinho. Não se preocupe com isso. - Porque teve que forca- lá a fazer o exame? Eu te disse que não queria. - Tinha que ter certeza. As pessoas têm muitos recursos para se passarem por outras hoje em dia. - Nikole é como seu pai, tem um gênio forte, é determinada e teimosa. Assim como Demitre, temo que não volte atrás em suas decisões. - Vou trazer ela de volta padrinho, tem minha palavra! - Ela é minha única neta, Dom. Não quero perdê-la como perdi o meu filho. - Não vai perder padrinho. Prometo fazer o possível e impossível para trazer ela de volta. Nikole er

Na entrada do auditório, Nikole deu um suspiro desanimada. Era para ser um momento feliz para ela, todos os formandos estavam ali acompanhados de seus familiares. Ela não tinha ninguém, sua avó era a única família que esperava contar nesse momento. Infelizmente ela não pôde vir. Sua amiga Surya e Leandro eram seus únicos convidados, mas não era a mesma coisa. - Oi Nik, você está um arraso. Vamos nos divertir muito hoje. - Obrigada por vir Surya. Onde está o Leandro? - Foi estacionar, daqui a pouco ele está aqui. Enquanto aguardava, ian conversando com um ou outro que passavam. Antes da solenidade começar, os formandos estavam tirando fotos e eram chamados pelo nome. Nikole não se preocupou em pôr o nome na lista. Com o celular tiraria fotos com seus dois amigos. Não viu sentido em pagar um álbum de recordação dela sozinha, já que as fotos com a turma foram feitas anteriormente. Quando ouviu seu nome ser chamado, ficou confusa. - Vai lá Nik, pousa como uma rainha. - D