Cap. 61 desencontro.Já passava das sete da noite quando Maya finalmente parou para respirar. Seus dedos doíam de tanto digitar, e os olhos já estavam cansados de encarar telas e documentos. Soraya havia sido exigente o dia todo, e Maya fazia questão de dar conta de tudo sem reclamar talvez numa tentativa desesperada de esquecer o que havia acontecido mais cedo com Kan.Foi então que o celular vibrou com a notificação do grupo particular que tinha com Bia e Cael.Bia: Hoje é dia de esquecer qualquer macho alfa. Bora comemorar esses empregos decentes que conseguimos?Logo em seguida, Bia mandou uma mensagem de voz, e Maya colocou o fone no ouvido. A risada leve da amiga a fez sorrir, mesmo exausta.— A babá já tá confirmada com os trigêmeos, Cael tá dentro, e você, mocinha, não vai ficar se escondendo atrás de trabalho, hein? Eu e ele vamos passar aí, e você não tem escolha, vamos aproveitar a cidade grande e ir a festas um pouco, o que acha?Maya suspirou e ligou para ela.— Bia... Sé

Cap. 63 Uma balada.O vestido era curto. De tecido preto acetinado com leves brilhos, tinha alças finas e um decote em V elegante, mas profundo. Ele se moldava ao corpo com perfeição, como se tivesse sido costurado sob medida, marcando a cintura, delineando o quadril e valorizando as pernas de Maya. Um detalhe de renda delicada subia pelas laterais, dando um toque sensual sem exagero.— Bia, isso é... curto demais. — Maya hesitou, segurando o vestido pela ponta como se ele fosse explodir em suas mãos.— Curto, justo, e perfeito. Você nunca se enxergou como eu te vejo. Com esse vestido, ninguém vai conseguir tirar os olhos de você, além disso você tem um corpo lindo. — disse Bia, piscando.Maya abriu a boca para protestar, mas Bia já vinha com outra peça, um par de saltos vermelhos, finos, de amarração no tornozelo, com um brilho sutil no couro envernizado.— Ah, não. Salto alto? Vermelho?— Sexy. Fatal. Divina. — Bia respondeu como se estivesse fazendo um mantra. — E você vai sair ass