Corri o mais rápido que minhas pernas permitiram, afastando-me do castelo. Só podia torcer para que, durante minha ausência, Julia não tivesse motivo algum para vir me procurar — porque, se ela descobrisse que eu estava desaparecida, então eu estaria perdida.A cidade estava viva, como sempre.Segui direto para a cabana da vidente. Desde minha última visita, tudo em que conseguia pensar era em voltar lá para fazer mais perguntas — perguntas normais, que qualquer garota gostaria de saber. Perguntas que não tinham nada a ver com o fato de eu ser uma “escolhida”.Trian acreditava que videntes eram todos mentirosos; talvez fossem, talvez não.Parei diante da pequena cabana estranha, com ossos pendurados na porta. Entrei e imediatamente vi a velha. Ela estava sentada em um banco de madeira, bem em frente à lareira, com os olhos fixos no fogo. Murmurou algumas palavras em língua estrangeira antes de soprar um pó esbranquiçado sobre as chamas, fazendo-as arder mais forte.— Como posso ajudá-l

— Você está com medo, Aliya?— Não. — Eu menti.— Eu consigo perceber quando você está mentindo.— Não estou.— Outra mentira.— Sim. Estou com medo.— Bom. Você deveria estar.— Você vai me machucar?— Não. Não vou. Mas tenho outra pergunta. Você alguma vez já se tocou?— Não. — Respondi, evitando seu olhar.— Então eu serei a primeira pessoa a fazer você gozar.Ele circulou lentamente um dedo ao redor do meu clitóris, e minha respiração ficou curta.— Trian…— Não fale. Se esta for a última noite que passo com você, então deve valer a pena.Última noite? O que ele quis dizer?Não tive tempo de pensar nisso, pois o prazer me consumiu. Ele foi mais abaixo, a um lugar que ninguém além da Imperatriz jamais havia ido. Naquele momento eu não gostei, mas agora… eu queria tanto.— Não desvie o olhar, Aliya; veja como eu te penetro com meus dedos.Ele enfiou dois dedos em mim com força, e eu gritei; ele foi ainda mais intenso, seus movimentos incessantes. Eu me entreguei rapidamente, duro e r

PONTO DE VISTA DE ALEXANDER— Ainda não consigo entender como você conseguiu matar um dos líderes renegados e voltar aqui ileso. — Austin comentou em voz alta. Desde que eu lhe contei sobre minha pequena aventura, ele não deixava o assunto descansar.Austin e Phil estavam no meu escritório. Phil estava ocupado lendo alguns arquivos, mal prestando atenção, mas Austin estava claramente incomodado com o incidente antigo.— Ele me atacou. — Esclareci. — Eu não o matei só por diversão.— Claro que sim. Era o que eu esperava que os outros líderes fariam no momento em que colocassem os olhos em você.Não pude deixar de concordar. — Eles têm certas… regras.— Os renegados? Difícil de acreditar. — Disse ele. — Não que eu esteja chamando você de mentiroso.— Eu poderia ter aparecido de surpresa e derrubado vários deles, mas não estava ali para iniciar uma guerra e precisei deixar isso claro. Eles estavam dispostos a me ouvir e conversamos. Mas havia um — Brad. Ele nunca soube quando calar a boca

Eu não disse mais uma palavra. Apenas observei enquanto ele bebia direto da garrafa de vinho. Quando finalmente acabou e não restava mais nada para beber, ele acendeu um cigarro.— Alexander… — Comecei, e ele exalou uma longa baforada de fumaça na minha direção. Ele fez isso novamente, e eu arranquei o cigarro da boca dele, jogando-o de lado. — Qual é o seu problema? Você é o Alfa e Rei, e aqui está você se embriagando e se destruindo.— Prefiro isso a ser o Alfa Rei qualquer dia. — Ele disse, puxando outro cigarro. Envolvi minha mão na dele, impedindo-o, e pela primeira vez, ele realmente me olhou. Notei seus olhos vermelhos, injetados de sangue; ele estava sofrendo; finalmente, eu podia perceber.— Eu não gosto de machucar mulheres, mas se me tocar de novo, talvez eu mude de ideia. — Disse, com a voz fria; Alex nunca havia falado comigo assim antes. Eu deveria desistir; pelo menos tentei o meu melhor. Deveria sair antes que as coisas ficassem realmente complicadas, mas os conselheiro