Justin permaneceu imóvel em seu esconderijo, as sombras dançando ao seu redor enquanto a notícia ecoava em sua mente como um trovão perturbador. Seus olhos, intensos e brilhantes, estavam fixos na imagem do corvo, a criatura escura que servia como seu olheiro entre os mundos sobrenaturais. O eco estridente de suas palavras reverberava na mente de Justin, transformando o silêncio do esconderijo em um tumulto de pensamentos sombrios.Maya, sua Maya, estava ligada aos supremos alfas. A revelação golpeou Justin como um raio, injetando veneno em seu coração já corrompido pela sede de poder. O corvo, seu mensageiro do além, havia testemunhado cada passo dela em direção à casa dos malditos supremos. Ele viu sua determinação, sua coragem em enfrentar aqueles que detinham o poder supremo entre os seres sobrenaturais.Uma faísca de esperança queimava dentro de Justin enquanto observava a cena através dos olhos do corvo. Ele se agarrou a essa centelha, acreditando que Maya resistiria aos supremo

Em seu buraco mais profundo nas trevas, Salazan segurava com descaso a carta de um relis humano que buscava poder. Seu olhar desinteressado percorria as palavras escritas, mas algo chamou sua atenção. A jovem que o humano desejava estava destinada a ser a companheira dos supremos alfas, dois seres extraordinários dotados de poderes divinos.Para a raiva e espanto de Salazan, a deusa da lua havia escolhido dois irmãos gêmeos como supremos alfas desta vez. Eles estavam destinados a serem uma ameaça iminente, pois a carta alertava que os irmãos eram capazes de destruir Salazan, a menos que ele recuperasse Prata, a loba que há séculos havia sido oculta pela deusa para evitar sua queda novamente.A descoberta mexeu com as sombras que circundavam Salazan. Dois supremos alfas desta vez. A deusa estava se protegendo de maneiras mais eficazes, tornando a ameaça ainda mais real. No entanto, a carta também mencionava que a jovem em questão, apesar de ser vampira, poderia ser a chave para o retor

Assim que a porta se fechou, Caio fez uma careta expressando frustração, enquanto Carlos lançava um olhar de preocupação ao irmão:"E agora?" perguntou, a incerteza evidente em sua voz.Caio, irritado com a situação, rosnou para o irmão:"Que tal parar de me perguntar o que fazer e dar uma ideia?"Os irmãos, encarando-se furiosos, sabiam que brigar entre si não era a solução. A tensão estava se acumulando, e a atmosfera estava impregnada com a sensação de que algo precisava mudar.Depois de um momento de silêncio carregado, Carlos suspirou e admitiu:"Estamos fudidos."De repente, uma ideia surgiu na mente de Caio:"Vamos ver mamãe e papai. O relacionamento deles não foi nada fácil no começo, né? Mesmo assim, terminaram juntos. Quem sabe tenham algum conselho útil."Carlos concordou, mas com um sorriso irônico, disse:"Você sabe que mamãe vai adorar isso, né? E provavelmente vai dizer algo do tipo 'eu avisei'."Caio bufou, consciente de que o irmão tinha razão, mas respondeu:"Tem alg

Dessa vez, Caio e Carlos escutavam a história de seus pais com uma atenção diferente, uma perspectiva que ia além do descaso juvenil de antes. As palavras de Nolan e Ella ecoavam na sala, contando uma narrativa repleta de desafios e obstáculos que ambos enfrentaram ao longo de sua jornada.Ao contrário de antes, os gêmeos ouviam com uma esperança renovada, pois a história de seus pais não era apenas sobre desventuras, mas também sobre superação e triunfo do amor verdadeiro. Nolan resistira ao vínculo no início, magoando Ella profundamente, enquanto Ella cometera seus próprios erros. No entanto, o amor e o vínculo que compartilhavam prevaleceram, unindo-os de uma maneira inquebrantável.A história de Nolan e Ella serviu como um lembrete de que o caminho para a felicidade nem sempre é suave, mas, com paciência, compreensão e perdão, o amor pode superar até mesmo os obstáculos mais desafiadores. Caio e Carlos, agora mais maduros, encontraram uma nova perspectiva na história de seus pais,

O cheiro de antisséptico pairava no ar do hospital, criando uma atmosfera impessoal e fria. As luzes fluorescentes piscavam incessantemente no teto, refletindo a tensão que pairava na sala. Mia, com olhos afiados e expressão desconfiada, encarava Justin, que estava sentado ao lado da mesa de Maya. As portas estavam fechadas, isolando-os do restante do mundo, criando uma pequena bolha de tensão e desconfiança. Para Mia, algo não estava certo. Ela podia sentir isso no fundo de seu ser, como um presságio sombrio que a fazia arrepiar. Cada movimento de Justin, cada palavra que ele proferia, parecia-lhe calculado, planejado. Ela conhecia Maya desde a faculdade e sabia que algo estava errado na maneira como Justin se aproximara dela nos últimos tempos. Justin, por sua vez, mantinha um sorriso amigável, um disfarce meticulosamente elaborado para ocultar sua verdadeira natureza. Ele entendia a desconfiança de Mia, mas sabia que não podia dar a ela o prazer de perceber sua verdadeira essênc