— Pietro! Você está acordado! Deixa, vou chamar o médico...Você acordou! — disse Celeste com grande emoção estampada no rosto.Celeste se levantava de seu peito quando a mão de Pietro segurou seu pulso...— Eu te fiz uma pergunta...— Pietro? Pietro, sou a Celeste? Me dá um momento, vou chamar o médico. — disse Celeste tentando se soltar daquela mão.— Não... Eu não te conheço. Onde estou? Que diabos? Eu... eu estava... Onde está o Marco? Quero ver o Marco! Isso deve ser uma maldita brincadeira! Quem diabos é você?Celeste como pôde se livrou do aperto de Pietro e imediatamente depois, chamou o médico. Em pouco tempo, o quarto se encheu de enfermeiras e médicos, entre eles, o doutor Wagner, todos verificavam os sinais vitais, todos o observavam com atenção.Pietro, entre os médicos e enfermeiras, tinha o olhar sobre Celeste, não conseguia entender quem era ela, mas havia algo que chamava sua atenção: sua curiosa beleza. A garota não era uma possível candidata a namorada ou aman

Depois de um momento de idas e vindas, Marco tomou a decisão de entrar. Sabia que seu amigo não era um homem fácil, mas, acima de tudo, sabia que se Marco falasse com ele, tudo se manteria tranquilo. Portanto, deixando de lado qualquer pensamento negativo, todos concordaram que Marco entrasse e falasse com ele.Minutos mais tarde, Marco estava entrando no quarto de Pietro. Ele se sentia nervoso e realmente desconhecia o porquê, pois o homem que estava naquela maca havia sido seu melhor amigo e a idade que lembrava ter era uma das melhores entre eles dois.— Até aqui posso cheirar seu medo! — disse Pietro enquanto olhava seu reflexo na janela.— Pietro! Como está? — respondeu Marco com um pouco de nervos.Estava claro que o olhar de Pietro não era o mesmo olhar que tinha quando conversaram antes da operação.— Tire essa cara de susto! Me faz pensar que o que quer que tenha me acontecido é realmente ruim...— Não é isso...! É só que há muitas coisas das quais devemos conversar... —

Depois de uma série de reclamações por parte de um Pietro atordoado, Marco não pôde continuar ali. Escutava cada um dos argumentos que Pietro colocava a tudo o que estava vivendo e isso só o estava irritando. Marco não conhecia Celeste, no entanto, em algo Pietro tinha razão: ela não era o tipo de mulher em que ele se fixaria, aliás, Guadalupe, sua Guadalupe também não foi.— Pietro, devo ir para casa, minha família me espera. Só te peço um favor: converse com seu irmão, filho e noiva. Cada um deles tem peças de seu quebra-cabeça. Por favor, analise bem as coisas, precisa de todos para poder se recuperar.— Farei o possível, Marco... — disse Pietro, olhando para a janela.Marco se levanta da cadeira em que se encontrava ao lado da cama de Pietro e este o pega pelo pulso.— Marco, posso conhecer sua esposa?— Como?— Quero saber quem supostamente ia ser minha esposa? E pela qual ia cuidar de um filho que não era meu.— Pietro! Meu Deus! Não achei que fosse exasperante neste estad

Aldo, em vários momentos da conversa, comentou com seu pai se queria ver Celeste, mas ele se havia negado o tempo todo. Parecia bravo cada vez que lhe mencionava a garota, mas cada vez que falava de sua mãe, algo brilhava em seus olhos, mas essa parte só guardaria para ele.— Celeste, por que não vai para casa? Papai está dormindo, já o viu, está acordado e bem. Você deve descansar numa cama confortável, os bebês merecem um descanso.Celeste devia admitir que precisava descansar, suas costas estavam matando assim como os pés. Aldo havia habilitado a casa em Favioli para ele e a família, pelo que não era necessário passar a noite num hotel. Celeste, já cansada, decidiu que sim, era o momento de ir descansar finalmente numa cama, só iria tomar um banho e dormir um pouco.Embora antes de ir disse a Aldo que passaria para ver Pietro, mesmo que estivesse dormindo. Aldo, sem pensar duas vezes, assentiu em forma de aceitação, já que Diana ficaria enquanto Aldo ia deixar Celeste em casa, ap

— Onde diabos eu estou? — disse Luciano, despertando daquele sono forçado.— Você está na minha casa, é melhor se comportar, porque não sou uma pessoa muito paciente e sei que prometi cuidar de você, mas sua mãe não está mais aqui, então ela não saberá se algo acontecer com você ou não. — disse Antonio Moretti olhando-o fixamente.— O que você está fazendo aqui? — perguntou Luciano, incrédulo.— Já te disse, você está na minha casa, por que eu não estaria na minha própria casa!— Bom, isso eu já sei e minha pergunta vai mais pela parte de onde está minha mãe?— Ela está bem, mas tomou sua decisão, ela quer que você seja livre, quer que você termine sua carreira e seja um homem de bem, não quer ser um empecilho para que você siga em frente. Bom, pelo menos é isso que ela me disse, eu não a conheço bem, você sim. — disse Moretti de maneira muito tranquila.— Como está o jovem? — disse a esposa de Moretti.— Está bem! Já reagiu...— Que bom! Essa é uma excelente notícia, já estava