Depois do incidente com a bandeja de pizza, eu não tinha dúvidas de que esse prato iria me queimar.Eu conseguia ver o vapor subindo dos pratos. Eles estavam escaldantes.O tempo passou enquanto a mão dela permanecia esticada à minha frente, e eu simplesmente não pegava o prato.— Cleo?— Permita-me... — Jaxon surge atrás de mim, pegando o prato da mão de Kaia e colocando-o à minha frente.— Não iríamos querer que você se queimasse, não é? — Ele rosna no meu ouvido, fazendo minha cabeça virar para encontrar os olhos dele.— Caia fora. — Rosno, apenas alto o suficiente para ele ouvir.— Não está aproveitando a pequena noite? — Ele sibila de volta, baixo o bastante para só eu ouvir acima da conversa geral que agora tomava conta do ambiente.— O que foi isso? — Jace exige, os olhos frios novamente ao olharem para mim.— Nada, irmão... — Jaxon se afasta do encosto da minha cadeira, voltando para o assento dele.O silêncio constrangedor retorna à mesa, olhares se cruzando pelo cômodo... sem

Se eu sair de fininho agora, ninguém vai notar.Eu sabia que não devia, que devia ficar bem longe, mas não consigo. É contra minha natureza saber que ela está sozinha em algum lugar, sofrendo... e, sem que perceba, essa dor sou eu quem está causando.Não preciso de ajuda para rastrear seus movimentos; seu doce perfume ainda pairava no ar fresco da noite.A lua nova, já entrando em sua fase crescente, ainda conseguia dominar o céu escuro, limpo de nuvens, oferecendo um lindo pano de fundo de estrelas dos dois lados.Segui seu cheiro até os campos que Josie sempre amou tanto. Eu não vinha aqui desde que voltei para casa.Este sempre foi o território da Josie, onde ela praticava tiro todos os dias.Meus olhos subiram até a cabana, o refúgio de Josie, onde ela costumava se esconder em cada corrida de matilha.Imagino como ela devia se sentir sozinha quando toda a matilha se transformava e corria unida.Hesitei no começo; eu não devia chegar mais perto, mas quando vi uma silhueta se movendo

Ele também quer isso, ele me quer...Até que... ele pisca, se desvencilhando do desejo que sentia por mim, apenas para se lembrar de que eu não sou ela.Eu vejo acontecer, devagar.Vejo os olhos dele procurando os meus antes de descerem para os meus lábios, vejo a mudança em seu olhar... ele não precisa dizer nada; eu vejo tudo se desenrolando diante de mim.Sua rejeição gelada.De repente, aquelas mãos que acenderam uma chama ardente em mim... que fizeram minha pele formigar com seu toque... agora parecem frias, pesadas.Eu as afasto, descendo lentamente do armário e puxando a barra do meu vestido para baixo, tentando impedir que as lágrimas quentes, que já ardiam nos meus olhos, caíssem.Foi ele quem me seguiu até aqui, ele quem me encurralou contra uma parede... Ele quem lambeu meu machucado.A pele ainda carregava a saliva dele — algo sagrado, reservado apenas a companheiros.Ele fez isso, não eu.É ele quem continua vindo atrás de mim, e toda vez se arrepende na mesma hora.— Jace