292. A MARCA NO PEITO
KIERAN:O ar cheirava a enxofre e putrefação. Claris, alheia ao que estava acontecendo, arqueou as costas sob minhas mãos, movendo-se embaixo de mim com uma ansiedade louca, exigindo mais. Mas eu me detive. Precisava aguentar e não deixar que o que temíamos acontecesse. Ela segurou meu rosto, obrigando-me a olhá-la. Fiz isso, tentando entender se ela sabia sobre o espectro. — Não me olhe assim — murmurou, cravando suas unhas nos meus ombros —. Como se quisesse me devorar e fugir ao mesmo tempo. Atka rugiu dentro de mim, exigindo controle. O som reverberou em meu peito, sem se importar se Claris ouvia, enquanto o espectro se aproximava de nós. — Cuidado, Kieran — disse, quase me arrancando o domínio —. Claris... acho que ela não é humana. E se for, está possuída por algo. Mas sua voz se apagou
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