— Você é... — O homem começou a falar. — O senhor disse que já chamou a polícia, não foi? Então por que está demorando tanto? Que tal eu ligar também e pedir as imagens das câmeras de segurança? — Michel interrompeu, com a calma que lhe era característica. — Não precisa! Deixa pra lá, vou considerar que hoje foi meu dia de azar! — O homem respondeu, irritado, antes de girar nos calcanhares e ir embora apressado. Michel não o impediu, mas, com discrição, pegou o celular e tirou uma foto da placa do carro do sujeito. Em seguida, ele se virou para Zara e perguntou com preocupação: — Sra. Zara, está tudo bem? A senhora precisa ir ao hospital? — Não, obrigada. — Zara respondeu, mantendo o tom firme. Depois disso, ela deu meia-volta e começou a caminhar. A dor em sua perna continuava latejando, mas Zara não permitiu que isso desacelerasse seus passos. Ela saiu mancando, desaparecendo rapidamente da vista de todos. Quando chegou a um lugar mais tranquilo, onde ninguém poderia
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