>ELIZABETH- Ok, Elizabeth. Vou te dar esse voto de confiança de qualquer forma, já estou cansado de tanta entrevista mesmo. Você começa agora mesmo. - Patrício sentencia Meu sorriso se amplia e vejo como Patrício me observa. Seus olhos enchem de um brilho que não reconheço e isso me deixa constrangida.Patrício se levanta dando a volta em sua mesa e vindo em minha direção. Minha respiração congela e meu corpo treme com a possibilidade de tê-lo perto outra vez.- O que você...? - Não tenho tempo de terminar, minha respiração travada e meu cérebro para impedindo que eu formule o resto da pergunta.Fecho meus olhos inalando seu cheiro.- Sabe Foguinho, eu acho que você é algum tipo de bruxa - Patrício sussurra em meu ouvido, assim que ele se abaixa para que seu corpo fica a centímetros do meu. - Tudo o que eu penso em fazer nessas últimas semanas é te foder, mas foder com força mesmo até deixar essa boceta totalmente aberta.- Sério? - Sussurro com m

>PATRÍCIOSei também que essa víbora joga meu filho contra mim em qualquer oportunidade, mas o melhor é mantê-la por perto, contrariar só iria fazer com que ela não me conte o que eu preciso saber e iria afastar meu filho completamente.- Bem, a gente pode negociar isso - E aí está, a aproveitadora que de todo jeito me arranca dinheiro. - Sério que você vai pedir dinheiro por isso?- Informação é negócios, querido. Além do mais, eu que paguei o conserto do apartamento dele, nada mais justo que você me reembolsar.Suspiro frustrado, minha vontade é de estrangular essa mulher. Ainda por cima, mente para mim como uma descarada. Eu que paguei as coisas de Allan.- Se você não tirasse todo o dinheiro que dou para ele, com certeza ele teria para o concerto do apartamento. Além do mais, você ensina ele fazer essas coisas de moleque. - Acuso.- Ele só está aproveitando a vida, ele merece Álvaro - Ela fala com cinismo - Quanto?

>ELIZABETH“Merda”. Amaldiçoou mentalmente. Na verdade, ando fazendo bastante isso ultimamente.- Também não precisa ser rude com a garota. agente só estava se conhecendo. - Fernando defende- E eu não te chamei aqui para "conhecer" minha funcionária. - Sua voz é áspera direcionado ao seu amigo- Des… desculpa. Já estou indo - Gaguejo enquanto tento amenizar a situação. Penso que Fernando pode se irritar com as grosserias de Patrício, mas ele apenas sorri divertido-se com a raiva do amigo.- Não seja ranzinza com a garota Patrício - Fernando fala com o amigo e depois se vira para mim - Não liga, hoje ele está com um mau humor, mas logo você se acostuma. - Entra. Chamei você aqui porque preciso falar de negócios e não para você ficar dando em cima das minhas funcionárias. - Disse PatrícioAntes de sair o vice-presidente se aproxima me dando um beijo na bochecha, piscando em seguida. Meu rosto cora involuntariamente com sua ação, mas fico petrificad

>ELIZABETHDe repente um grito…Me afasto rapidamente do celular para não ouvir o ataque estérico de Inocência e Bianca ao mesmo tempo.Elas estão agindo feito duas loucas depois que eu disse que o homem do bar naquela noite, não é ninguém menos que Álvaro Graham. Meu novo chefe.Ainda estou tentando entender o motivo de tanta algazarra, não é como se a gente fosse namorar e viver felizes para sempre.- É o destino! - Inocência grita novamente.Inocência sem sombra de dúvidas é a mais romântica de nós três, ela sonha com seu príncipe encantado desde a adolescência. Minha amiga tem um coração mole que não consegue dizer não e acredita em segundas chances, na maioria das vezes a função de negar sobra pra Bianca.- Sim, pela primeira vez você deve está certa - Bianca concorda.Bianca, por outro lado, é a desapegada de nós três, ela não quer namorar e se recusa a todo custo se envolver emocionalmente, ela gosta da vida de noitada com garotos bonitos

>ELIZABETHOlho para o meu ex que ostenta uma aparência estranha como nunca o vi antes. Seus olhos estão vermelhos e rosto ruborizado, seu sorriso está fácil demais e sinistro. Se tem algo que não está certo aqui é a postura de Allan.Pela postura rígida percebo que meu pai ainda está hesitante em deixar nós dois sozinhos, mas não diz nada.Faço sinal com a cabeça para que Allan me siga para o lado de fora da minha casa. Saio e ele me segue com passos cambaleantes e lentos, mas cumpridos.- Você não devia estar aqui Allan - Falo ainda de costas para ele, assim que chegamos no quintal.- A gente precisa conversar, Liz - Ele fala com um pequeno gemido provavelmente pela dor do soco- Não há o que conversar, você fez sua escolha - Cruzo os meus braços em busca de evitar o ar frio da noite- O que aconteceu entre eu e Bella foi um erro. - Sinto ele se aproximar um pouco parando alguns passos de distância - Bella? - Sorrio com escárnio, eles já troc