Olívia Marques Desde pequena, nunca fui muito boa em seguir regras. Meus pais sempre tentaram me impor limites, mas a verdade é que eu preferia traçar meu próprio caminho, mesmo que isso significasse desobedecer algumas ordens ao longo do percurso. Por isso, quando aceitei voltar ao Brasil sob a condição de não me envolver com a família Santorini, eu sabia, lá no fundo, que aquela promessa não duraria muito tempo. Agora, sentada no sofá do meu apartamento, com Bruna e Bianca à minha frente, soltei um longo suspiro enquanto girava um anel em meu dedo. Elas me observavam com atenção, esperando que eu dissesse algo. — Vocês duas estão me olhando desse jeito por quê? — perguntei, arqueando uma sobrancelha. Bianca cruzou os braços e se recostou no sofá, um sorriso divertido brincando em seus lábios. — Porque sabemos que tem alguma coisa acontecendo, e você está tentando encontrar um jeito de nos contar. Bruna, que segurava uma taça de vinho, concordou. — É. Dá para ver na sua
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