Ele gentilmente me trouxe um banquinho.Eu me sentei.O arranjo do escritório era muito simples, além de uma escrivaninha e duas cadeiras, havia apenas duas fileiras de estantes de livros.Elas estavam posicionadas nas paredes laterais, onde não havia janelas.Sem nada para fazer, comecei a olhar os livros na estante.— A maioria dos livros aqui é sobre finanças—, disse Igor, desligando o computador, e se aproximou de mim: — Se tiver algum livro que você queira, eu também posso comprá-lo de volta também.— Não precisa. — Respondi sem sequer pensar, virando a cabeça para olhar para Igor.Mesmo em casa, ele ainda usava um terno.Todo seu ser, nessa noite silenciosa, emanava uma aura de frieza e restrição.Eu perguntei: — Você já decidiu como resolver essa questão?Igor não respondeu diretamente, mas perguntou: — E você?— Incrível—, eu retruquei, — Eu?— Sim—, Igor ainda queria entender minha posição: — Afinal, Afonso é seu filho biológico.Eu estava tão calma quanto um lago dentro de m
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