Desde então, Sarah sentia que, ao vê-la, os avós se lembravam da morte dos pais...E ela não ousava mais falar com eles. Ela temia que os avós a detestassem.Quanto mais eu ouvia, mais meu coração doía: — Mas, Sarah, um acidente está fora do seu controle, não está?Os olhos de Sarah estavam cheios de lágrimas.Continuei: — No dia do acidente, independentemente de você estar no carro ou não... Não poderia ter impedido o que aconteceu. Então, não é sua culpa.Eu abracei Sarah: — Você também é uma vítima.— Mas... — Sarah começou a chorar copiosamente: — Naquele dia, minha mãe morreu tentando me proteger.Eu ajeitei o cabelo dela: — Sua mãe te amava muito, Sarah, você precisa saber que, mesmo se ela pudesse escolher novamente, faria a mesma escolha.Sarah parou de chorar e me olhou atentamente.Continuei: — Mesmo antes de morrer, ela certamente ficou muito grata por saber que sua filha sobreviveu.Sarah perguntou, confusa: — É verdade?— Sim. — Eu falei mais devagar: — Embora ela tenha pa
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