Ele não podia culpar ninguém.
Lágrimas de Afonso caíam sem parar.
Ele apenas sentia muita falta da mamãe Eunice agora...
...
Vitória chegou atrasada e, ao ver Igor e eu parados na porta, desacelerou seus passos.
Ela hesitou antes de se aproximar da professora: — Rafael, vamos para casa.
— Mãe... — Rafael se escondeu atrás de Vitória.
Percebendo que algo estava errado, Vitória ficou alerta e tentou levar seu filho embora.
Igor a bloqueou: — Seu filho andou espalhando boatos na turma, fazendo com que todos isolem minha filha.
Seu rosto, habitualmente sem expressão, permanecia calmo como sempre. Mas havia algo inexplicavelmente intimidador: — Como você pretende resolver isso?
Vitória sentiu Rafael tremendo atrás dela e rapidamente o confortou com um tapinha no braço, sinalizando que estava lá.
Ela perguntou com um sorriso sarcástico: — Como vocês têm tanta certeza de que foi meu filho quem disse isso?
Eu olhei surpresa para Vitória, que parecia não querer admitir.
A professora falou baixi