Vittorio acabara de chegar em um de seus clubes. No caminho, telefonou para Alonso, pedindo que fosse ao seu encontro, precisava de conselhos do seu concierge que dos três, sempre foi o mais sensato e mais frio. Assim que entrou carregava uma expressão de frustração no rosto. Sabia que mereceu aquele tapa, foi estupido com sua mulher, não deveria nunca ter desconfiado dela, mas quando viu a maneira que ela defendeu aquele almofadinha… sentiu o corpo estremecer. Ao entrar, seguiu rapidamente para o balcão, onde Alonso, seu leal concierge, já estava esperando. — Uma garrafa de uísque, e rápido — disse sentando no banco alto. — Don, você não devia beber. — Só faça o que eu digo, Alonso. O homem levantou a mão e pediu ao bartender, que trouxe imediatamente a garrafa e dois copos. Vitório imediatamente se serviu, enchendo o copo até a borda, bebendo de uma única vez. A raiva e a dor eram visíveis em seu rosto. — Alekssandra me contou o que aconteceu. — Aposto que ela deve ter dit

Ele terminou olhando para Serena que fingiu não se importar. O loiro se afastou da mesa e deixou as três mulheres sozinhas, Ravena resolveu intervir.— Serena… entenda uma coisa, Vittorio nunca teve um relacionamento, nunca viveu isso que ele vive com você. Por muito menos, as mulheres que ousaram levantar a voz para ele perderam a vida Serena sentiu os pelos do seu corpo arrepiarem enquanto a mais velha continuou: — Ele está inseguro, com medo e com ciúmes. Eu nunca vi o meu menino se importar tanto com uma mulher, como ele se importa com você. Ele ama você, minha querida. Se um dia, você quiser partir… ele nunca a impedirá. Por mais que ele tenha essa postura turrona, Vittorio é um homem que nunca obrigaria uma mulher a ficar ao lado dele. Eu sei que ele é uma pessoa difícil…mas ele tem um bom coração. Serena sorriu e olhou para a mais velha com os olhos marejados. Sabia que era apenas ciúmes. Ontem, quando ele a abraçou e pediu desculpas, pode ver a sua vulnerabilidade pela pr