Valentina RavenscroftHavia uma sensação de desolação e desespero em nosso novo lar, a mansão Muller em Caerleon. O ambiente que antes parecia promissor quanto ao encontro de Isabela, estava se transformando em um palco de conflitos e descontentamentos. A transição de Nova Iorque para cá não havia sido suave; a chantagem de Ezra havia nos forçado a abandonar nossa vida anterior para sua irmã cumprir o seu papel em acordo nupcial, que ela havia feito.Eu, Eva e Isabela estávamos lutando para nos ajustar à nova situação, a sensação de urgência a tensão era palpável. Ezra, com sua presença ameaçadora e seus métodos frios, havia deixado claro que suas ameaças não eram vazias. A forma como ela tratava Isabela,empurrões, puxões, e até mesmo tapas, com uma frieza desconcertante, fazia meu estômago se revirar. Ver a maneira como se dirigia a ela, quase como se sua condição fosse um ponto de vulnerabilidade a ser explorado, era um constante lembrete do quão frágil nossa situação era.Na mans

Valentina RavenscroftEu estava paralisada no corredor, a sensação de que uma tempestade se aproximava era quase palpável. O medo e a ansiedade se entrelaçavam, e o peso das minhas ações parecia ter ganhado vida própria. Havia sido tão difícil enfrentar Ethan e declarar meu retorno, e agora, ao sair daquele escritório, parecia que o medo estava me consumindo por completo. A mansão Carlluci era um labirinto de corredores silenciosos e frios, com o eco dos meus próprios passos ressoando de forma inquietante.A sensação de ser observada aumentou quando vi a Senhora Carlucci surgir de uma esquina. Seus olhos, frios e distantes, me fixaram com uma intensidade que era quase palpável. A expressão em seu rosto não escondia o rancor e a desaprovação. Eu podia sentir a tensão no ar, como se cada movimento dela estivesse carregado de um desprezo calculado.A Senhora Carlucci se aproximando me diz com um tom de comando — As suas roupas e coisas continuam no mesmo quarto, Valentina. Faça o favor d

Valentina RavenscroftOs Carlluci pareciam não acreditar que eu realmente era Valentina. Talvez estivessem aliviados com o meu desaparecimento, possivelmente contando com a minha morte. Enquanto conversava e era avaliada por tio Arnold, o antigo dentista da família, ele me ofereceu pesares pela morte dos meus pais e me avaliou com um olhar clínico. Seus elogios sobre o cuidado que eu tinha com os meus dentes pareciam genuínos, mas o que me deixou intrigada foi quando ele fez um relatório e me entregou, instruindo-me a entregá-lo a Ethan. Quando questionei sobre a necessidade disso, ele comentou que a palavra de um dentista nem sempre é levada a sério. Sorri ao ouvir isso, mas notei que ele levou uma cópia consigo.Senti uma fome crescente, após quase dois dias sem comida, e subi os degraus da casa com um propósito claro. Bati na porta do escritório de Ethan. — Entre, — a voz dele ecoou de dentro. Abri a porta e dei alguns passos, entregando o papel dobrado a Ethan. — Para você, —

Valentina RavenscroftEu vagava pelo jardim, um refúgio temporário da opressiva atmosfera da casa. Sem Ethan por perto e com meus pensamentos girando em torno da nossa próxima conversa, eu tentava encontrar alguma forma de clareza. Os guardas estavam em seus lugares, talvez esperando alguém pular as grades ou as muralhas ao redor do espaço, os seus olhares quase me avaliando, como se eu fosse uma peça de mobília. Ao menos, no jardim, a presença constante de Eleanor não me incomodava, com perguntas do que quero, ou para onde vou.Foi então que ouvi uma voz masculina, uma voz que parecia carregar um tom de surpresa e curiosidade. Olhei para o lado e vi um homem alto, com cabelos loiros descoloridos e olhos azuis penetrantes. Ele se aproximava, sua postura revelando uma confiança que fazia sentido ao compará-lo com Ethan. Meu coração deu um leve salto ao reconhecer o homem – era Elliot Carlucci, o irmão amis novo de Ethan.— Ora, ora, ora, o que temos aqui. — O cheiro do alcool adormecid

Ethan CarlucciValentina ficou parada ao lado da cama, eu pude sentir que os seus pensamentos estavam em uma constante luta, não sabia ao certo a sua decisão ao deitar, me aproximei da cama, abrindo a calça facilmente, sendo contrariado por gostar de vê-la ceder. Apaguei a luz do abajour, a sua cabeceira, notando a sua respiração pouco tensa, os seus olhos fechados, com certa facilidade me coloquei sobre o seu corpo, não seria um sacríficio, parecia que para a ereção crescente em mim, demonstrava o desejo para senti-la, talvez fosse pelo ódio, ou um simples desafio, vesti-me, proteji-me estando ciente dos riscos, encaixei-me sobre as pernas, sentindo as coxas grossas, uma sensação de insegurança e calor, a senti trêmula, pelo contato. Enquanto manteve-se de olhos fechados, afastei a sua calcinha com a mão, mas antes de qualquer movimento, Valentina abriu os olhos abaixo dos meus, havendo um misto de medo e curiosidade, talvez o ódio fosse reciproco, no primeiro movimento a sentir se