B E L L ACaserta- séde da máfia de Camorra 13:45 AM__ não fique tensa, está suando. __ ele tenta me acalmar, mas estou nervosa demais com toda a situação que nos trouxe para o mesmo destino só que com um intuito diferente.__ eu não sei explicar o que estou sentindo, é uma mistura de sentimentos, medo, raiva, ansiedade... não sei como irei reagir quando ver esse homem frente a frente e sem estar amarrada.__ aprenda a controlar as suas emoções, existem coisas que não devem ser adiadas, essa reunião é para apresentá-la e não buscar a nossa presa, mas eles não devem desconfiar de nada.__ mas eu quero mata-lo.__ eu sei, e estou orgulhoso demais, só preciso que você se contenha para ele não ter um fim tão rápido.__ preciso que esse filho da puta sofra igual ao Kai.__ quer retirar os órgãos dele? __ questiona e sinto a bile subir ao me imaginar fazendo algo assim.__ não, isso é muito, mas eu quero machucá-lo bastante.__ e fará isso, agora venha.Me estende a mão e aceito,

B E L L A Me concentro no que Gabriel disse, e no minuto estamos nos beijando e no outro estou procurando um imbecil pela floresta, sigo em passos cautelosos, o frio provoca arrepios em minha pele, fecho os olhos e escuto o som do riacho.Eu deveria ter feito isso quando fugi do meu stalker pela primeira vez, agora meus sentidos parecem ter se aflorado.É assustador e excitante.O som de um galho se quebrando me faz olhar para a direita e ver a presa.Apanho uma flecha da aljava e coloco no arco, ele ainda não me vê, fixo meus olhos na sua perna para fora da árvore, miro e disparo, seu grito ecoa ao nosso redor e um sorriso maldoso escapa dos meus lábios.__ não fuja ratinho, estamos apenas no começo. __ sussurro indo de encontro ao homem que agora tem uma flecha na perna, mas isso não o impede de correr, mesmo que lento.__ por favor senhorita, não me mate. __ pede a medida que me aproximo.__ agora eu sou senhorita? Achei que eu fosse uma vadia, ou como você me chamou... __ fi

Junho de 2013Sicília- Itália GABRIELAmor: Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.Eu não amo meus pais, não desejo nada de bom à eles, sou um adolescente que já tem o psicológico ferrado desde os seis anos, e me pergunto se foi por esse motivo que o meu progenitor morreu. Foi logo quando eles começaram a me corromper, papai me ensinou a atirar, lembro-me de tremer quando me entregou a sua arma favorita " acerte o alvo ou você vai ser um " ele disse.Mas eu errei, a minha consequência foi levar uma coronhada na cabeça, talvez seja por isso que as vezes a minha mente seja perturbada ou só genética mesmo, pais ruins, filhos péssimos.Como alguém bom, poderia sair dali?Por isso eu desejei morrer tantas vezes, mas havia uma força maior que me manteve vivo por todos esses anos. Um anjo imaculado, que não deve ser tocado por ninguém, mas não vou poder protegê-la, porque vou estar longe. Meu pai sempre foi péssimo, mas ainda assim, era a única pessoa que zelav

Dois dias depois...__ aonde estamos indo?Seus olhos azuis me encaram, enquanto me entrega o capacete.__ suba lírio, estamos indo passear, você não viu nada ainda.__ claro, você me manteve presa aqui.__ não, eu a mantive segura, você escolheu me deixar.__ ignore esse assunto e me diga, qual o nosso destino.__ suba na moto e eu conto.Barganha e respiro fundo, coloco o capacete, subo na sua moto, abraço sua cintura, sentindo seu cheiro através da sua jaqueta de couro.__ estou na moto, agora você fala.__ não lírio, você segura. __ liga a moto e me faz apertar ainda mais contra o seu corpo, ele acelera pela estrada, tão rápido que mal consigo observar a paisagem, são apenas borrões de árvores.Me aconchego junto à ele, e sorrio a adrenalina começa a drenar o medo, e aproveito a viagem.Horas depois ele estaciona em frente á um bar.__ nossa! Eu imaginei que fosse me levar para conhecer alguma cachoeira, riacho, flores.__ para te afogar lá também? __ sussurra em meu ouv

Duas horas se passaram desde que tratei o seu ferimento, mornei algumas toalhas, e quando coloquei a mão em sua testa para checar sua temperatura tirei no mesmo instante.Ele estava queimando e suando.Coloco duas toalhas sobre a sua testa, abro sua camisa e coloco outras duas em seu peito.Procuro pelo meu telefone e clico no nome da minha mãe.E ela atende logo em seguida.__ alô? Filha, tutto bene?__ não mãe, o Gabe, ele está muito quente e suando.__ filha... calma, o que aconteceu?__ saímos de casa, e fomos seguidos por desafetos dele, conseguimos elimina-los, mas foi atingido... a bala se alojou no seu braço, tratei o ferimento mas o corpo está queimando em febre.Ela respira fundo e a ouço chamar meu pai.__ bambina, procure um termômetro e descubra com quantos graus ele está.Abro o armário, e lembro-me de ter visto um dentro da gaveta, procuro na primeira e encontro.Com cuidado verifico sua temperatura e espero o termômetro apitar.__ mãe, ele está passando dos trinta