TODOS os capítulos e episódios de Seduzido pela selvagem, o romance do Sr. Ângelo a Carla Mendes - Página 18 - BueNovela

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Todos os capítulos do Seduzido pela selvagem, o romance do Sr. Ângelo: Capítulo 171 - Capítulo 180

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— Ontem à noite eu não consegui me controlar, você deve estar exausta.Ângelo a abraçou e a acomodou suavemente no sofá, entregando a ela um copo de água na temperatura ideal. Vitória se sentou e começou a beber.O tempo estava passando, ela precisava ir para o escritório.Hoje era o dia da licitação do Grupo Ramos, e aquele projeto era de extrema importância para ela. Ela precisava garantir o apoio incondicional dos diretores do Grupo GY para se tornar a líder da empresa.— Não se apresse, depois do café da manhã eu te levo, vou garantir que não vamos nos atrasar.E mesmo que chegassem um pouco mais tarde, o que poderia acontecer? O Sr. Ramos certamente fecharia a parceria com ela, enquanto o pessoal do Grupo Laporta ficaria apenas como figurante.Vitória tomou um gole de água morna e beliscou um pouco do café da manhã.De qualquer forma, aquele homem tinha se levantado cedo para preparar a refeição. Se ela não comesse nada, ele provavelmente ficaria triste.Ao vê-la comer, Ângelo sen

Vitória não queria perder tempo discutindo com ele. Se Ângelo queria fazer algo, era problema dele, ela não podia fazer nada a respeito.No entanto, Ângelo saiu do carro e a seguiu até o departamento do projeto.Yuri, ao ver que ele o havia seguido até ali, imediatamente se escondeu atrás de Vitória.— O que ele está fazendo aqui? Não é por causa da dança de ontem, né? Isso realmente não era necessário!Yuri costumava provocar Ângelo, mas sabia que, se eles brigassem, provavelmente não conseguiria resistir a um confronto com ele.— Ele disse que veio me fazer de segurança.Sr. Ângelo, o temido da fronteira, abaixando-se para ser o segurança de Vitória? Como isso podia parecer tão surreal?— Bom, já está na hora, vamos nos preparar para sair. Vitória não queria perder mais tempo.— Ok.Quanto ao trabalho, Yuri também não estava para brincadeira.Joana já havia feito os preparativos finais. Esse era o primeiro projeto do grupo, e todos estavam torcendo para que fosse um sucesso, afinal,

Eles estavam completamente sendo enganados por ele.Uma das viaturas, devido à má condução, bateu na mureta de proteção, mas Ângelo apenas olhou pelo retrovisor.Ele costumava competir em corridas, e, embora fosse alguns anos mais velho que Vitória e Gabriel, não corria há dois anos. Porém, o fato de não competir mais não significava que sua habilidade tivesse diminuído.Ele era, afinal, um ex-campeão de corridas.Essas viaturas tentando cercá-lo não tinham a mínima chance.No entanto, as viaturas, como se enlouquecidas, começaram a se lançar contra eles.Já que não conseguiam competir com a habilidade de Ângelo, resolveram atacar de maneira desesperada.Ao perceber isso, os olhos de Ângelo se estreitaram, e sua expressão ficou fria, como a de alguém que não hesitaria. Se eles não tinham medo de morrer, ele também não precisaria poupar ninguém.— Segura firme, que vou te fazer voar com o carro.— Você que manda.Vitória não estava nem um pouco preocupada.A partir daí, foi um show à p

Os outros membros do Grupo Laporta estavam apreensivos, embora tivessem plena confiança no seu próprio projeto. Mas se o Sr. Ramos já tivesse um objetivo claro desde o início, então, por mais que se esforçassem, nada disso adiantaria. — Sra. Luiza, não vamos ser apenas figurantes, certo? — Perguntou um deles. — Isso mesmo! Trabalhamos tanto, e se no final só formos figurantes, vai ser uma decepção enorme. — Se for porque não fizemos o nosso melhor, tudo bem. Mas, se for por outros motivos, isso vai ser realmente frustrante.— Chega! Façam o que precisam fazer. O resto não é problema de vocês. — Luiza respondeu com firmeza. Dizer mais qualquer coisa naquele momento não ajudaria em nada. O Sr. Ramos gostava muito de Vitória, e isso era algo que ninguém poderia mudar.Pouco depois, Vitória recebeu uma ligação. Se fosse de outra pessoa, ela provavelmente não atenderia naquele momento. Mas como era de Nilda, decidiu atender. Ao pegar o telefone, no entanto, não foi a voz de N

Vitória não permitiria que algo assim acontecesse.— Nilda, fique tranquila. Eu vou te buscar em casa logo, logo. — Disse Vitória, encerrando a ligação com firmeza.Ângelo tinha ido ao banheiro e, ao voltar, viu Vitória dando instruções a Yuri.— Se eu não conseguir voltar, você vai no meu lugar. Esse projeto precisa ser nosso.— O que aconteceu, Vitória? Para onde você vai nesse momento? — Perguntou Yuri, visivelmente preocupado. Nunca tinha visto Vitória tão fora de si. Algo grave devia ter acontecido. — Yuri, vou deixar isso com você e a Srta. Joana. Voltarei o mais rápido possível. — Respondeu ela. Vitória sabia que precisava ganhar aquele projeto, mas, ao mesmo tempo, precisava trazer Nilda de volta.Yuri, no entanto, não conseguia disfarçar sua apreensão e insistiu para acompanhá-la.— Deixe tudo com a Srta. Joana. Eu vou com você. — Afirmou ele. Algo muito sério devia ter acontecido, pois Vitória, sempre calma e controlada, estava visivelmente tomada pela raiva. — Não pr

— Sim, eu sei. — Respondeu Vitória. Ela jamais permitiria que algo acontecesse com Nilda.Ela fez uma ligação para um de seus contatos, pedindo uma localização urgente. — Localize este número para mim imediatamente: 943XXXX18. É urgenteA resposta foi rápida: — Pode deixar, Vitória! Vou rastrear agora e te envio a localização em breve.O contato sabia que, quando Vitória estava pedindo ajuda, a situação era grave.Enquanto isso, Ângelo abriu a porta do carro para que ela se sentasse no banco do passageiro. Dentro do veículo, Vitória permaneceu em absoluto silêncio. Ângelo, por sua vez, fez uma ligação para Gabriel, pedindo que ele também rastreasse o número. Gabriel, entediado no hospital, aceitou de imediato e começou a trabalhar.Os dois quase receberam a localização ao mesmo tempo.Conferiram os dados e confirmaram que era o mesmo endereço. Sem perder tempo, seguiram na direção indicada. A situação era crítica, e Ângelo não hesitou em acelerar. Logo, os dois chegaram ao local

O líder dos sequestradores chamou dois homens para revistar Vitória.Sem hesitar, Vitória estendeu os braços, permitindo que a revistassem. Um dos homens, aproveitando a situação, passou a mão pela cintura dela, com um sorriso malicioso no rosto.— Chefe, essas duas mulheres são lindas demais. Estamos há tanto tempo sem diversão. Será que... — Começou ele, enquanto os outros criminosos soltavam risadinhas grosseiras, acompanhando a insinuação.Exatamente!Estar com essas duas mulheres deveria ser um prazer indescritível.Deveria estar muito extasiado se sob essas duas mulheres.— Chega! — Interrompeu o líder com frieza. — Quando pegarmos o dinheiro, vocês podem fazer o que quiserem. Por enquanto, não toquem nelas.Vitória lançou um olhar frio para o homem que a tocou, gravando seu rosto em sua memória.— Chefe, ela não está armada. — Informou um dos homens depois da revista.O líder assentiu, então se voltou para Vitória.— Srta. Vitória, peço desculpas pela grosseria. — Disse ele, co

Ângelo olhou para trás e fez um sinal de positivo para Vitória. Essas pessoas não eram comuns. Todos estavam armados, e nem Vitória nem Ângelo hesitaram nem por um instante. Não havia espaço para piedade. Mostrar misericórdia ao inimigo era ser cruel consigo mesmo. Por isso, cada disparo foi certeiro, sem arrependimento. Essa foi a primeira vez que Nilda viu Vitória daquele jeito, com uma arma em mãos! Não era nenhum brinquedo! E mais, a precisão com que ela atirava era impressionante. Anos de experiência na fronteira, o que será que ela passou para se tornar assim? Tanto Vitória quanto Ângelo eram combatentes de elite, e diante dos bandidos desesperados, não houve chance alguma para os inimigos. O líder dos sequestradores já achava que a vitória estava garantida. Afinal, eram apenas duas garotas, ele pensava que seria fácil mantê-las sob controle. Mas, no final, foram eles que não conseguiram se defender. O líder tentou fugir, mas não havia para onde correr. Aqueles

— Certo.Vitória fez questão de levar Nilda até em casa pessoalmente. Lá fora, já havia organizado a segurança para garantir sua proteção.Quando percebeu que Vitória estava prestes a partir, Nilda a chamou.— O que foi?O tempo estava realmente apertado, mas, por Nilda, Vitória sabia que esperaria.Nilda se lançou nos braços dela, apertando firmemente sua cintura.— Vivi, eu só estou um pouco desacostumada, de verdade. Não importa como você mude, você sempre será minha melhor amiga.Ao ver Vitória assim, Nilda sentiu uma dor profunda no coração.Os sofrimentos que ela havia enfrentado na fronteira eram muito maiores do que Nilda imaginava.Vitória acariciou sua cabeça.— Eu sei, à noite jantamos juntas e conversamos mais.— Está bem.Depois de observar Vitória entrar no elevador, Nilda finalmente fechou a porta e foi tomar um banho.Vivi realmente havia mudado.Mas as mudanças que ela passou faziam seu coração doer.Vitória voltou para o carro, desta vez sentando-se no banco do passag

— Sra. Luiza, essa sua postura... Não seria medo, seria? — Yuri comentou, frio, com desdém pela ousadia descarada daquela mulher.— Medo? Eu? No Grupo Laporta, aqui na Cidade J, nós não temos medo de nada. — Respondeu Sra. Luiza, com um tom repleto de arrogância.Ela não havia chegado tão longe na vida sem usar artimanhas. Era uma mulher que sabia usar as ferramentas à sua disposição para se impor.— Se não tem medo, por que então está tentando de todas as formas impedir nossa participação nesta licitação? — Yuri rebateu, sem rodeios.Ele então se virou para o público, com postura firme.— Senhoras e senhores, permitam-me apresentar-me. Sou o analista responsável pelo projeto do Grupo GY nesta licitação. Meu nome é Yuri.— Yuri? Não me diga que é aquele Yuri?— O gênio das análises? O magnata de Wall Street?Os membros do conselho do Grupo Ramos começaram a olhar para o Sr. Ramos em busca de confirmação. Afinal, ele deveria saber se aquele homem era realmente a figura lendária que imag

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