“Hana”Eu acordei e olhei para o lado, o Rafael estava dormindo virado em minha direção. Eu olhei para a janela, a cortina estava aberta e ainda era noite. Eu não deveria ter pegado no sono, deveria ter ido embora, mas eu iria embora agora, sairia de fininho, enquanto ele ainda estava dormindo, mas antes de me levantar eu olhei para ele mais um pouco, era um desperdício que um homem tão lindo e tão gostoso fosse problema garantido. Eu fechei os olhos por um momento e as imagens de nós dois fervilharam em minha mente, definitivamente ele sabia usar o ferramental que tinha, ô se sabia!Mas ele era um psicopata, ninguém me convenceria do contrário, e eu tinha que sair daqui antes que ele me matasse e escondesse meu corpo. Eu me levantei bem devagar, tentando não fazer barulho e tateei a procura da minha roupa. Eu me vesti no corredor e fui em direção ao quadro, atrás do qual que tinha escondido a chave da porta e a tirei detrás dele. Mas assim que eu enfiei a chave na porta eu senti um p

“Domani”Eu já estava andando de um lado para o outro quando a Jennifer apareceu com uma enorme garrafa de água nas mãos e abatida como se todo o sangue tivesse sido drenado do corpo dela.- Nossa, você está péssima! – Eu olhei em sua direção.- Bom dia pra você também, titio! – Ela se jogou na cadeira emburrada.- Posso saber o que foi aquele vexame ontem? – Eu a encarei.- Eu tive um mal estar, acho que isso foi notável, assim como acho que o senhor sabe que nós não temos controle sobre esse tipo de coisa, simplesmente acontece. – Ela respondeu emburrada.- Jennifer aquilo foi nojento! Mas eu quero saber o que deu na sua cabeça para criar caso com a Sra. Dupré, para começo de conversa. – Eu exigi explicações, aquilo poderia me custar milhões.- Aquela velha chata? Foi ela que se meteu no que não era da conta dela. – A Jennifer me olhou toda empertigada, ela sabia ser atrevida quando queria.- Ai, Jennifer! O que eu vou fazer com você? Você arruinou a minha festa e ainda pode me caus

“Melissa”Depois de um final de semana que teve tudo o que eu poderia querer, era hora de começar a organizar o meu casamento, decorar a minha casa nova, passar na delegacia e ver como o Flávio estava indo com o Domani e ainda ir para a Lince e colocar tudo em ordem, porque eu poderia apostar meus dois braços como o Heitor não tinha trabalhado na sexta feira e a minha mesa estaria uma bagunça. Mas antes de tudo isso, eu tinha que ir ao hospital ouvir da Hana como tinha sido com o Rafael, minha curiosidade não agüentava mais.- Posso levá-la comigo mesmo, príncipe? – Eu perguntei mais uma vez ao Fernando dentro do elevador do hospital e ele me abraçou.- Você pode tudo o que quiser, abelhinha! Leva a Hana para ajudar você e a tropa, eu ficarei bem. – O Fernando me deu um beijo que era menos do que nada apropriado para o lugar onde estávamos e nós nem vimos as portas do elevador se abrirem.- Hum-hum! – O tio Álvaro limpou a garganta ruidosamente para chamar nossa atenção. – O final de

“Melissa”A manhã passou voando e quando eu finalmente saí da minha mesa já estava na hora do almoço. Mas eu precisava passar no financeiro, queria ver como a Eva estava, só que ela não estava lá e eu não poderia esperar, porque as garotas já deveriam estar nos esperando no restaurante. Deixei um recado em sua mesa e saí com a Hana em meu encalço.Nós fomos para um restaurante perto do Grupo Mellendez, as garotas já estavam reunidas e me receberam com gritinhos de “lá vem a noiva”. Essas amigas eram tudo de bom.- Mel, a pergunta que não quer calar, teremos despedida de solteira? – A Adèle já foi logo perguntando depois que eu me sentei.- Isso é com vocês, eu deixo vocês me surpreenderem. – Eu brinquei e me virei para quem realmente tinha algo interessante para contar. – Mas a pergunta que não quer calar mesmo, Lisandra, é sobre aquela plaquinha na sexta feira. – Eu encarei a minha amiga.- Plaquinha, que plaquinha? – A Lisandra se fez de desentendida.- Bem lembrado, Mel, porque a d

“Melissa”Depois do almoço que foi interrompido pelos rapazes, mas com um motivo mais do que justo e agradável, afinal, era tão bom almoçar com eles quanto ver a Hana e o Rafael naquela brincadeira de gato e rato era bem divertido, nós fomos para o meu apartamento, tínhamos um casamento a organizar e era o meu!Eu preferi não forçar muito a Hana mais sobre o assunto com o Rafael, eu queria que eles se entendessem, estava na cara que os dois estavam interessados, mas a Hana era meio cabeça dura, então eu estava observando ainda para saber se eles precisariam de uma ajudinha.- Muito bem, tropa, o negócio é o seguinte, meu casamento com o meu príncipe vai ser o quê? Perfeito e encantado! – Eu sorri e as meninas me deram uma salva de palmas que me fez rir ainda mais.- Por onde começamos, Mel? – A Manu perguntou.- Chaveirinho, diferente de vocês que estavam perdidas quando aceitaram se casar, eu sei tudo o que eu quero. Só um minutinho. – Eu fui até o meu quarto e peguei a caixa que est