Hadiya Ao despertar, vi-me dentro de um porão subterrâneo com diversas imagens minhas. Oh céus, eu teria morrido? O teu desejo vai se concretizar, Kevin...Mesmo duvidando que o meu amor desejasse a minha morte, acredito que ele me odeia, porém sei que é uma pessoa boa e não deseja a morte de ninguém, pelo menos é o que penso. O local onde estou não faço ideia de quem seja, apenas sei que deve pertencer a alguém bastante excêntrico.Existem fotografias minhas quando eu tinha onze anos, sendo que nunca tinha sido fotografada nessa idade. Apenas aos dezesseis anos é que tirei minha primeira fotografia.Até então eu desconhecia a identidade do responsável pelo meu sequestro...Até que o indivíduo peculiar que eu já conhecia há bastante tempo não por amizade ou qualquer outro motivo, mas sim pelo fato de sempre frequentar o restaurante onde estou empregada, apareceu.— Acordou meu amor? — Ele perguntou.Amor como assim amor esse homem é louco.— Para que tantas fotos minhas ness

Kevin Ainda estou aqui no hospital com uma terrível angústia no meu peito e sinceramente arrependido pelo que disse para Hadiya, acusando meu amor de algo terrível, não consigo entender minha atitude.Estou desesperado para encontrá-la o mais rápido possível, ainda não sei como está minha filha. Tenho certeza de que minha mulher jamais faria aquilo que acusei, a insultei e gritei mesmo prometendo que não faria mais isso. Mas o terrível foi quando a acusei de tentar machucar minha filha, sou louco, como pude pensar isso da mulher que amo.Estou perdido, não há ninguém por perto para ficar aqui agora e estou preocupado com a possibilidade dela desaparecer.Para onde ela iria? Ela não tem para onde ir... Eu sou um monstro!!! Pior foi que ameacei disse a ela que se algo acontecesse com minha filha não saberia como reagir, tenho certeza de que ela pensou que eu a machucaria, agora percebo que vou me arrepender profundamente... O que me deu na cabeça para pensar em culpar mi

Kevin Matheson saiu, me deixando sozinho. Não demorou muito e ouvi batidas na porta novamente. Quando fui atender, meu coração quase parou ao ver quem estava ali.— Oi... — ela disse, parecendo um pouco sem jeito. — Eu queria te pedir um favor. Será que minha mãe e meus irmãos podem ficar aqui, só até conseguirem trabalho e um lugar para morar? — Felizmente, ela não mencionou que também ficaria aqui.— Claro, sem problemas. — respondi, olhando para aqueles olhos castanhos que eu adorava.— Obrigada! — Ela sorriu, visivelmente aliviada.— Seus irmãos podem trabalhar na boate ou no restaurante, onde eles quiserem.Estava à beira da loucura e ela se aproximava demais, meu coração batia como se fosse uma bateria de Carnaval. Ela acariciou meu rosto e me beijou, embora fosse eu quem devesse beijá-la, mas se é isso que ela quer, não me importo. Retribuí o beijo com saudades, da mesma forma que ela costumava me beijar... como eu amo essa mulher, jamais conseguiria viver em um mundo

Hadiya Faz um ano desde que me tornei esposa e tive meu filho, que agora está quase dando seus primeiros passos e é a coisa mais maravilhosa que existe.Estou preparando minhas malas, iremos finalmente desfrutar da lua de mel que adiamos desde nossa união. Vamos viajar para a Itália e mal posso acreditar que terei a experiência de voar pela primeira vez, estou radiante de felicidade e meu amado está cada vez mais apaixonado, surpreendendo-me diariamente com lindos buquês de rosas.A Sam está demonstrando um pouco de ciúme do irmão, mas logo vai passar..., afinal, antes era pior e com o passar do tempo já melhorou bastante, minhas duas preciosidades vão ficar com Lara e Júlia aqui em casa.O vendaval adentra impetuosamente no cômodo.— Meu amor, qual o motivo de tanta pressa?— Amor preciso tomar banho e fazer muitas coisas ainda. O nosso voo sairá daqui a pouco. — Meu amor, tenha paciência, não precisa se apressar. Vamos em direção a um local extremamente romântico e eu quer

Hadiya Após enfrentar tantas dificuldades, finalmente encontrei paz e alegria! Durante muito tempo sofri injustiças e fui explorada desde os meus 11 anos de idade, sendo desrespeitada por patrões preconceituosos. Hoje vejo que não se tratava apenas de discriminação racial, mas também de desprezo pela minha condição social. Eles eram cruéis, desonestos e desprovidos de empatia! Não eram capazes de amar nem mesmo seus próprios filhos.Desprezavam uma criança que ansiava por afeto e carinho, sentimentos nunca experimentados em sua vida familiar. Aquela pequena criança não conheceu o afeto almejado durante sua infância solitária e desprotegida. Seu genitor biológico permaneceu desconhecido, sabendo-se apenas que atendia pelo nome de João, possuía um veículo agrícola e, àquela época, havia simplesmente desejado se relacionar com sua mãe, que, ao revelar a gravidez, foi abandonada por aquele homem consideravelmente mais velho.Abandonada por aquele homem, sofrendo maus tratos e sen