Zane Quimby Ódio. Tudo o que conseguia sentir era puro e simples ódio por Cassius, enquanto as suas palavras ecoavam na minha mente, alimentando a fúria dentro de mim, como se estivessem lançando lenha no fogo. Ele disse que tomaria Elena para si, como se de alguma forma ele fosse algo relevante, como se tivesse algum poder que eu não pudesse derrotar, e ver depois disso, que todas as minhas preocupações, toda a minha angústia, não passavam de armadilhas que Cassius queria provocar em mim… me faziam sentir como a porcaria de um bobo da corte! — EU VOU MATAR AQUELE DESGRAÇADO! — gritei, com todas as forças dos meus pulmões, deixando a raiva transbordar. — QUANDO EU POR AS MINHAS MÃOS EM CASSIUS, EU VOU. — cuspi as palavras, sentindo meu corpo todo tremer de raiva. Elena repousou sua mão gentilmente em meu braço, o que fez com que eu me obrigasse a respirar fundo, para tentar pensar direito. — Zane, você precisa se acalmar. — ela disse, sua voz suave e firme. — É bom saber que

Sombra do Zane - DAVIAN DEANEAssim que eu tinha deixado aquele quarto, para deixar os pombinhos terem o seu momento a sós, eu comecei a me lembrar de tudo o que eu vi, e tinha feito na noite em que eu descobri tudo. Voltei para os meus aposentos, me sentei e tudo voltou na minha cabeça... cada momento. Me materializei em forma de sombra para me esgueirar pelas paredes do palácio da lua, para não ser notado. E quando eu cheguei perto dos aposentos da ala que tinha sido reservada para Cassius, eu tomei um cuidado extra, porque nunca se sabia que tipo de proteção podiam colocar ali, já que o suposto avatar da deusa, se encontrava naquele lugar. Mas assim que eu consegui entrar no quarto e me escondi, a cena que encontrei era perturbadora, porque parecia que tinha acabado de presenciar, uma tentativa de assassinato. Thalassa estava sentada em uma banheira, coberta de sangue, enquanto o sacerdote estava ao seu lado, ajudando ela a se banhar. — Thalassa, meu amor… — o sacerdote dizia,

Zane Quimby.Acordei após me virar na cama várias vezes, eu não senti Elena ao meu lado, e isso fez o meu coração acelerar, eu me sentei na cama de imediato e olhei para o quarto, mas ela não estava ali... — Elena? — a chamei, mais estava claro que ela não estava ali. Me levantei as pressas e passei a mão em meus fios. Fui até o banheiro rapidamente fazer a minha higiene e em seguida coloquei meu casaco de pele, pois está um pouco frio. Sai do quarto as pressas e encontrei minha sombra, me olhando preocupado. — Onde está Elena? — Davian me olhou por um momento e me respondeu, seriamente. — Bom dia Senhor, ela está treinando, mal tomou café da manhã e quis se aquecer, eu sugiro que coma algo antes. — apenas respirei fundo e pedi para que ele pegasse algo para comer, mas antes eu iria até Elena. Comecei a caminhar pelos corredores silenciosos do Palácio da Lua, enquanto a minha mente estava fervilhando com pensamentos.Desmascarar Cassius não seria uma tarefa fácil, mas era essenci

Zane Quimby Eu e Elena fomos tomar um banho depois de tudo, mas… quando eu vi o corpo de Elena perto do meu na banheira, com aquela pele pálida como a da lua encostando na minha… eu fiquei com vontade de continuar o que estávamos fazendo antes. Então, quando eu fui notar, uma das minhas mãos tinham ido até os seus seios, e a outra tinha ido até a sua boceta. — Zane… — ela soltou de forma manhosa, enquanto arqueava o seu corpo em minha direção. — Ah… ah…! Ah! Za… ne… Ela colocava o seu corpo ao meu cada vez mais, apenas para eu sentir o meu pau completamente duro contra as suas costas, e o fato de Elena estar esfregando a sua pele em mim… não me ajudava nem um pouco. — Ah… Elena… — eu grunhi, apenas para ela me olhar por cima do ombro, e deixar um leve sorriso brotar em seus lábios. Ela se levantou e se colocou no meu colo logo depois, pegando o meu pau enquanto o encaixava em sua boceta, apenas pra sentar de uma única vez. — Ah…! Você é tão… grande, Zane… — ela soltou, enquanto

Zane Quimby Eu tinha despertado mais uma vez nos braços de Elena, e eu quase me esqueci da conversa que eu havia tido com a minha sombra no dia anterior. Ao me sentar na cama, refletia comigo mesmo que iríamos conseguir provas de que Thalassa era o falso avatar da deusa. Nós tínhamos que descobrir. Passei a mão sobre os meus cabelos e suspirei profundamente, sendo otimista. Mas antes que eu pudesse me render completamente à paz momentânea que aquela manhã parecia que iria me trazer, um de meus homens bateu à porta, trazendo notícias que eu preferia não ouvir.— Entre. — falei e a porta foi aberta. Meus homens me cumprimentavam e começavam a falar. — Os sacerdotes estão organizando um jantar esta noite por conta do eclipse, senhor. — ele disse, com um tom que não deixava margem para questionamentos. Suspirei, sabendo exatamente o que aquilo significava. O eclipse era uma tradição seguida por milênios, e, por mais que eu detestasse a ideia de colocar Elena em contato com Cassi