Matteo,— Tudo seria tão mais fácil se você fosse apenas um estranho. — Ela fala olhando firme para mim.— Posso ser um estranho se você quiser. Prazer senhorita, me chamo Matteo Lewis.Ela balança a cabeça, e coloca a mão na maçaneta mais uma vez. Eu fico paradinho, nem mando ela ir, nem mando ela ficar, a escolha tem que ser dela, mesmo eu querendo muito pegar ela, jogar no meu ombro, e leva-la para o quarto.Até que ela abre a porta e sai, abaixo a minha cabeça com a decepção, e caminho até a porta. Ela se abre com tudo, com a Liana entrando.— Eu te odeio, sua praga. — Nem deu tempo de responder, pois ela já veio correndo pulando no meu colo. Seguro ela pela bunda. — Não fala nada, apenas me leve para o seu quarto, e me faça gozar.Abro a boca para responder, mas ela me cala com um beijo. Vou aproveitar, que eu não sou besta. Carrego ela até o meu quarto, e jogo ela na cama com tudo. Ela começa a tirar a roupa dela, enquanto eu retiro o meu short e cueca.Ela se levanta, ficando d

Liana,— Acho que sim. — Ele fala com a sobrancelha arqueada, como se falasse confio sem confiar.Puxo a cadeira para mais perto dele, e começo a explicar.— Você vai ligar no banco, e falar que está sendo ameaçado, e manda bloquear a conta da empresa temporariamente. Depois você liga para os seus pais, e conta a mesma história, e manda eles não mexerem na conta, pois está tudo bloqueado.— Nossa, você você é do mal, Lewis. Assim ninguém vai gastar nada da empresa.— Não vão, e se a sua irmã tiver guardado alguma coisa, ela vai usar do dinheiro do dela, se não tiver, vai ter que se controlar nos gastos. Como hoje é segunda, voce vai segurar a semana toda, e só na outra segunda feira, que você vai mandar o banco liberar. Com isso, você vai mostrar para seu pai o quanto de dinheiro você consegue fazer, sem que eles fiquem gastando a toa.— Gostei da sua ideia, vou fazer isso agora mesmo. — Ele pega na minha mão sorrindo, e eu devolvo o sorriso. Só aí escuto o meu nome alto, como se esti

Matteo,Quase acreditei na história da Lia, porque ela fala cada coisa, que parece até realidade. Mas, ao olhar nos olhos de Liana, percebi o erro que ia cometer de novo. Ela nao tem culpa, isso é outra armação para Lia sair como a vítima.O melhor de tudo foi a recompra que eu tive dentro do carro, e dessa vez, ela não vai mais sair da minha vida. Depois da nossa foda bem dada dentro do carro, colocamos as roupas e a levo para casa. Não entendo como tirar a roupa é tão fácil, mas para vestir de volta, é horrível. Ela entra na casa olhando tudo, e fala.— Essa casa não me trás boas recordações, mesmo que tenhamos vivido aqui por muitos anos, não consigo mais chamar ela de lar.— O que fazer, vender e comprar outra? — Se for possível sim. — Me aproximo dela, e pego em sua mão, eu também não queria ficar aqui, faz me lembrar dela com o Thales na cama. — Vamos então para outro lugar. — Ela solta um sorriso lindo, e seguimos agora para a minha casa. Ficaremos aqui até comprar uma nossa

Capítulo 37,Matteo,Assim que levanto a cabeça para ver quem é, percebo que é minha adorável esposa, que veio cheia de ciúmes.— Achou mesmo que eu ia deixar você contratar uma assistente na empresa que era do meu pai, sem eu estar presente?— E esse é o motivo mesmo, Liana?— Lógico né, qual outro motivo seria?— Ciúme? — Ela balança a cabeça em negativa, sem dizer uma palavra. Ela pega uma cadeira e se senta ao meu lado, colocando os cotovelos sobre a mesa, aguardando a entrada da mulher.Alguém bate na porta e ela se recompõe, assumindo uma postura de mulher empoderada. Digo para a pessoa entrar e a Kelly entra na sala.— Bom dia, senhor Lewis. Senhora. — Respondemos ao cumprimento e eu indico para ela se sentar na cadeira. Observo Liana, que a encara com atenção, como se estivesse tentando captar qualquer sinal de atração dela por mim.— Bom, seu currículo mostra que você fez faculdade de administração e alguns cursos, mas por que você acredita que eu devo te contratar para ser m

Liana,Finalmente, após um longo e cansativo dia, chegamos em casa. Ainda estávamos nos acomodando quando o toque do telefone quebra o silêncio do ambiente. Eu atendo, e do outro lado da linha, uma voz séria e autoritária se identifica como sendo da polícia. Eles me informam que Lia, foi transferida para uma penitenciária. Eu pergunto quando posso ir visitá-la, tentando manter a calma. O policial do outro lado da linha me passa os dias permitidos para visita. Eles são bem específicos, e um deles é justamente amanhã. A notícia me traz um misto de alívio e ansiedade. Alívio por ela finalmente está na penitenciária, e ansiedade porque quero que chegue logo o dia de amanhã.Depois de receber a notícia da transferência de Lia para a penitenciária, decido que vou visitá-la. Não será uma visita comum, será uma visita íntima. No fundo do meu coração, um desejo sombrio se acende. Eu quero que ela permaneça lá, que ela pague por tudo o que fez. Quero que ela sinta o peso da justiça, que ela m