Lobão Dia termina com a mó paz na comunidade, os menor e os vapor tudo comemorando a vitória da favela, tanto que teve até batida de funk a noite toda, certeza que beberam, fumaram e comeram puta até umas horas, tudo com os consentimento do patrão, na nossa vida só sabemos do dia de hoje, então o nosso lema é viva intensamente enquanto pode, se eu não tivesse com tanta vontade de ficar assim agarrado com a Maria Gabriela, sentindo o seu cheirinho de maçã, eu tinha brotado por lá pra comer umas putas também, porém, estava tão aliviado de ter essa mina em meus braços que nem importei de ir, nós transamos gostoso e depois ela quis ir embora pro quarto dela, porém eu não deixei, pois hoje, pelo menos só hoje eu queria esquecer de tudo, de vida loka, de promessa, de lembranças de quando eu era pivete, e apenas sentir o corpo macio e cheiroso dela colado no meu, por isso eu a agarrei e ela logo pegou no sono, pois ela sempre fica toda molinha depois que eu faço ela gozar, e então p

Lobão Acordo com a maior ressaca da porra! Cheirei e bebi demais, e minha cabeça está latejando, mas consigo levantar um pouco e percebo que estou jogado no chão da sala, ao meu redor está uma confusão de litros e pó em cima da mesinha, passo a visão no relógio e vejo que já marca dez da manhã, a Maria Gabriela ainda não desceu pra limpar a casa, será que ela teve coragem de ir embora e me deixar? Mas pelo menos se ela fosse, viria até mim para se demitir. Vou direto no meu quarto e tomo um banho bem gelado pra tirar a ressaca da minha cabeça, faço todas as higienes e me visto para ir na boca, porém quando passo pelo corredor perto da porta do quarto da Maria Gabriela escuto um espirro seguido de um gemido de dor, desvio os cacos de vidro do litro de whisky que quebrei na porta dela, vai que ela sai com pés descalços e pisa em cima, Deus me livre disso acontecer com ela, então eu afasto tudo para o lado com o pé e bato na porta. — Maria Gabriela! Tu tá

Lobão Quando o Bomba disse que tinha comprado a Maria Gabriela e disse que ia levar a mina pra ele, eu fiquei sem chão, eu nunca fui um lek medroso, eu nunca tive medo de nada, sempre enfrentei tudo de peito aberto, acho que foi por isso que eu cheguei rápido ao topo da favela e me tornei o dono do morro, porém pela primeira vez na minha vida eu tive medo, me bateu um medo real de perder a Maria Gabriela, só a ideia dela ser levada pra longe e nunca mais ver ela, e muito menos ter ela perto de mim, simplesmente acaba comigo, e quer saber, esse cara foi ser o filho até mesmo do papa, ele não vai tirar a Maria Gabriela de mim. — O Lua me passou a fita de que tu só não tá com ela de verdade, e que... - Bomba começou a falar mais parou na hora em que eu saquei minha arma e apontei na cara dele. — Qual é Lobão! Abaixa essa arma, vamo tentar resolver as fita aqui na conversa. - ouço o Danger falar, todo mundo sabe aqui que a fita é delicada, pois eu não posso somente rodar esse c

As vezes eu acho que estou sonhando, pois tudo o que eu estou vivendo com o Levi está tão perfeito que nem parece verdade, apesar das tragédias que aconteceram antes, a gente está junto e feliz, e tudo o que eu mais queria aconteceu, o Levi me assumiu, e agora eu sou a mulher dele. Tudo o que ele me falou, entrou fundo na minha mente, eu sinto que ele foi sincero em tudo e que ele gosta de mim da mesma maneira que eu gosto dele, e sendo assim eu tenho certeza de que o nosso amor vai ser pra sempre, pois nós dois somos fiéis aos nossos sentimentos, e para saber disso só precisa analisar o olhar intenso que ele lança pra mim, é uma delícia, principalmente quando estamos fazendo amor, é uma coisa louca, que só quem sente é quem sabe. Penso nisso enquanto vou descendo as escadas, e pra minha surpresa, encontro o Levi no pé do fogão, apenas de short samba canção e usando um avental, cantarolando e cozinhando, o mó bagulho loko. — Eu sei tu tá me vendo Maria Gabriela! Te

Lobão Cheguei na frente da boca e a tropa quase toda já tinha brotado por lá, faltando apenas alguns menor que ficavam de bituca nas vielas e nas entradas do morro, mas logo logo todos saberiam da minha decisão. — Fala aí negrada! Fé aí pra vocês! - eu digo e logo todos me cumprimentam também. — Acho que cêis tudo já deve saber dos motivos pelo qual foram chamados. — O Danger já adiantou, e antes que o patrão venha com esse papo de se entregar pro CV pra evitar confronto na favela, é bom ficar sabendo que mesmo assim vai ter as guerra, pois assim que qualquer coisa acontecer com o nosso chefe, tudo o que é bandido do Alemão irá atrás pra revidar. - o Cabeça disse e logo os outros vapor começaram a dizer um por um, que concordavam com ele. — O patrão prefere que nóis lute antes ou depois dessa tua entrega? - O Fantasma perguntou. — Porque o teu morro vai lutar por você, seja de um jeito ou de outro! — Essa nossa vida de b