Quando voltou para casa naquela tarde, não escapou dos seus pais que perguntaram tudo sobre a festa do Natal, pois ambos estariam juntos assistindo e comendo agarrado, o que não era algo ruim para o casal de senhores apaixonado que davam tudo para estarem juntos, mas claro, escapar dos dois que logo se ligavam um no outro era fácil.Mas a única pessoa a qual Clarisse não conseguiu escapar era de Vivian que invadiu seu quarto com opções viáveis para a festa de Natal. Podiam sair naquela mesma noite para procurarem por um vestido lindo, ou escolher pela internet e encomendar o mais breve possível, afinal, o Natal seria nesse fim de semana e quanto mais rápido se arrumasse, melhor. Porém…— Então isso quer dizer que ele acha que você não sabe se vestir? – Vivian se jogou na cama ao lado da garota que já abraçava seu urso preferido. — Ou ele quer te colocar dentro de um vestido horroroso?Por um momento Clarisse pensou nessa questão, e se ele quisesse que ela perdesse todo o tempo que tinh

Passar o dia em casa revendo todas as listas de comidas e convidados, só valeu a pena para Vicent quando escutou novamente alguém dizer que Clarisse estaria chegando naquela tarde para experimentar os vestidos lá em cima e escolher um que pudesse lhe agradar. É claro que Vicent não poderia está mais feliz, se ficasse um tempo sozinho com aquela mulher, que maravilhas não poderiam acontecer?Ele estava a ser muito cretino naquele momento? Mas quem iria se importar? Se aquela garota fosse realmente apaixonada por Ronny, nada do que aconteceu no quarto haveria de ter realmente acontecido. Então, que tal dar mais uma chance? Um momento? Quem sabe assim tinha aquilo que desejou.Com certeza ele estava sendo um cretino, tinha muitos riscos, acabaria com a confiança de seu filho, o romance dele, tudo. Mas levaria a mulher dos seus desejos para a cama.— Você tem família? - A pergunta partiu do homem mais poderoso naquela casa, a empregada que terminava de servir seu café, o encarou com medo.

— O que tem haver você ter escolhido dos vestidos? Eu que vou usar.— Você deve pôr algo que eu goste. Que me agrade - Clarisse parou a sua procura e ergueu as pontas do vestido para olhar para o homem — Eu devo ser a sua única preocupação.— Você é a minha preocupação, mas além de tudo, preciso agradar meu namorado.— O seu namorado não tem voz quando eu falo - Foi mais firme, e embora quisesse ignorar aquela presença, ou a voz que mostrava poder, não conseguiu não esconder o suspiro.— E o que sugere? - Ele sorriu, ela tinha entendido então…— O amarelo, do canto - Clarisse olhou na direção e pedras brilhantes lhe encantavam, foi até ele sem questionar e o tirou para ver o tecido, era fino… fino demais… quase transparente.— Parece uma camisola.— Vista. Experimente, não irá lhe custar nada. - Clarisse concordou e seguiu para o banheiro.Assim que colocou o vestido parou para se olhar no espelho do banheiro e sorriu. Era completamente diferente dos outros dos cabides, a transparecia

— Então eu tenho uma chance? - Ela desviou o olhar, o que estava acontecendo? Porque estava acontecendo? — Porque se eu tiver uma pequena chance, eu vou usar ela a meu favor.— Vicent você consegue vê o quão ridículo está sendo? Quer competir com seu filho? Eu o amo.— Ama? - Ele se aproximou outra vez, tornou a tocá-la, agora agarrando seu pescoço com uma mão, a cintura com a outra, seus corpos estavam colados novamente, e ela gostava daquilo. — Então me diz, diz que o ama?Ela não disse, o beijou outra vez, era bom beijá-lo, e mais ainda sentir as mãos dele por todo seu corpo. Se sentia excitada, o desejo de simplesmente tirar toda a roupa e deixar que ele usar seu corpo inteiro.— Eu quero ter você… - Murmurou ao cair na cama junto da garota novamente, — Eu vou competir com ele, com qualquer pessoa que entrar no meu caminho.— Se você gosta tanto assim de mim - O afastou um momento, olhando em seus olhos — Então prova, não nessa cama, não nesse quarto… Conte ao seu filho que me quer

O café da manhã naquela casa tinha tudo para ser agradável, se não fosse pelo fato de Clarisse olhar tantas vezes para o sogro no centro da mesa, conversando com seu filho e a secretaria como se fosse um homem simples e normal. Como se não cometesse pecados horríveis quando ninguém estava olhando.E bem, quem mais ela iria enganar? Também foi uma má garota ao se entregar naquele beijo e a todas as investidas dele depois de ser elogiada com tamanho prazer.É errado se sentir superior ao ser elogiada e desejada, por um homem como Vicent Tornneght?Claro que não. Se suas amigas soubessem disso, surtariam, claro que não surtaria da maneira correta, mas sim porque estaria possivelmente tendo um caso com seu sogro. Mas eles não estavam tendo um caso. Ele apenas a agarrou no quarto e poderiam fazer de tudo, mas…— Não é Clarisse? - A garota piscou algumas vezes ao ser chamada e desperta. Olhou na direção do namorado ao seu lado que sorria esperando algo seu… — Não acha que os enfeites estão d