Júlia: Todos os dias eu choro silenciosamente as vezes enquanto tomo banho para as lágrimas se confundir com a água de chuveiro, as vezes quando ele adormecer eu viro de lado e choro em silêncio, os dias estão passando a dor no meu peito é como um buraco consumindo minha alma, eu sonho quase todas noite com Rodrigo entrando pela aquela porta me pegando nos braços e levando para nossa casa, sempre me pergunto porque eu sou tão azarada assim ou é só meu carma mesmo, o que mais me impressionante é este homem nunca foi presente quando estávamos juntos, agora ele dorme comigo contra minha vontade toda as noites, como se eu fosse seu bichinho de estimação preso numa gaiola dourado. Cada dia que passa eu percebo que estou perdendo as minhas esperanças, presa numa quarto sem ter como escapar, já pedir a noção do tempo, se passaram dias e agora meses estou trancada neste quarto, pedir até a vontade de chorar por minha vida acabou, mas como nada na minha vida é fácil ou feliz, hoje

Cristina: Quando Javier me contou que minha amiga estava sendo mantida presa na casa do Bruce custei acredita, como de um homem apaixonado ele passou um sequestrador louco, Javier disse que Bruce sempre foi um empresário frio e calculista, estava sempre usando vários meios para se dar bem nos negócios, ele não é envolvido com a máfia porque sua família é bem tradicional e seu pai descobrisse deserdaria ele da família, mas por debaixo dos panos ele faz muitas coisas erradas, eu sempre pensei que Rodrigo fosse o mau-caráter, mas pelo visto eu estava enganada, porque a mulher que contratei para descobrir como minha amiga estava me contou coisas terríveis, era como se eu não conhecesse as pessoas, primeiro o Paulo que se mostrou um filha da puta, pior foi que depois de cinco anos eu descobri que ele que prendeu meu irmão e planejo a morte dele, nesta época eu estava com 17 anos quase fazendo 18 anos, meu irmão tinha 25 anos, eu sei que meu irmão não era santo e se envolveu-se com pessoa

Júlia: Às vezes eu acho que este homem não está muito bem da cabeça, as vezes acho que é só maldade mesmo, ele age como se tudo fosse normalmente eu estando presas na sua casa, as empregadas me olhar com pena, mas ninguém tem coragem de me ajudar, eu precisava voltar no consultório só que ele não que por alguns motivos ele desconfiou da enfermeira, eu preciso arrumar um jeito de sair desta casa, já estou com sete meses de gravidez e não sei como está criança vai nascer ou vai sobreviver porque sempre estou me sinto muito fraca, novamente ele está no meu quarto usando meu corpo sem se preocupar que estou grávida quando der repente comece a sangra isso assusto ele que me olhar em pânico, eu começo a chorar porque sei que vou perder meu filho de novo, eu já esperava por isto há dias estou me sentindo mal mesmo assim ele dorme comigo todas as noites, quando uma dor a atinge meu ventre eu seguro minha barriga com as mãos e grito, lágrimas escorrem pelo meu rosto um pânico toma conta d

Júlia: Apenas me jogue nos seus deixando minhas lágrimas caírrem, seus braços quentes e fortes me envolver me trazendo a paz, suas mãos alisam meus cabelos enquanto beija minha testa.— Não, não chorei eu estou aqui com você agora, sua voz rouca fala no meu ouvido, olho para seu rosto vejo uma tristeza uma dor estampa na sua face, como se sentisse culpado.— Sentir tão a sua falta, eu falo por entre soluços. — Shi, ele diz com um dedo nos meus lábios, me alinhamento em seu peito minhas mãos segurar fortes sua camisa com medo que ele suma, que seja apenas um sonho de novo, eu me sinto tão casada que adormeço. Acordo num salto assustada me levanto da cama rápido fazendo o soro sair do meu braço, eu estou presa de novo eu penso até ouvir.— Calma você está segura agora, eu estou aqui com você, reconheço a voz do Rodrigo me fazendo acalmar, ele chama a enfermeira que coloca de volta meu soro, ele coloca a cadeira mais próxima da minha cama e fica fazendo carinho nos meus cabelos.

Rodrigo Oliveira: Sair da mansão do Garcia com o coração apertado, mas eu precisava falar a verdade mesmo que isso custasse nosso casamento, chega de mentiras ela precisava saber quem realmente sou, então falar tudo e que sou culpado pela perda da nossa filha, porque está culpa estava me consumindo aos poucas eu precisava desabafar contar tudo para ela, mas se ela não me perdoa nunca? eu não vou aguentar ficar sem ela, com este pensamento lágrimas escorem do meu rosto, mesmo sofrendo vou dar um tempo para ela pensar, vou esperar nosso filho nascer com este pensamento vou direto para o hotel. Depois de um banho me deito preocupado com minha menina, eu sei que agora ela está segura sobre a proteção da máfia espanhola, Madri é realmente lindas talvez eu fiquei um tempo aqui até as coisas se resolver, afinal não quero correr o risco daquele delegado fazer alguma coisa com Júlia de novo, meu celular começa tocar um número desconhecido aparece na tela assim que atendo um homem grito