Ao verem a pessoa sendo levada para fora, todos ficaram perplexos, mas Nicole estava com a expressão mais sombria.Ela reagiu em um segundo, olhando rapidamente para Daiane.Daiane ficou pálida e segurou o braço de Nicole, murmurando:- Tia...- Não me chame de tia!Tamires foi retirada da câmara frigorífica do porão e não tinha cor em seu rosto após meia hora. Mariane quase deixou as lágrimas escaparem e a abraçou, rapidamente puxando uma manta do sofá para cobri-la.- Ma... Mari. – Tamires murmurava.- Não fale. Vamos te levar primeiro ao hospital.Tamires balançou a cabeça, dizendo com fraqueza:- Estou bem, só estou um pouco fria. Vai passar, não se preocupe.Mesmo nas circunstâncias atuais, ela estava tentando se consolar, mas Mariane estava extremamente angustiada.- A tia agora viu quem precisa dar explicações a quem, certo? - A voz sem emoção de Vinicius era mais arrepiante do que o ar frio da câmara frigorífica.Nicole olhou impotente, soltando o braço de Daiane e disse:- Eu

Na sala privada, Mariane olhou para o cardápio e de repente percebeu que era hora de ir comer.Ela estava tão ansiosa que sua cabeça estava girando e ela até esqueceu que estava com fome.Vinicius pediu vários pratos, enquanto ela só queria dois aperitivos e ainda pediu que fossem embalados para viagem.Quando o macarrão chegou, só havia para Vinicius.Ela segurou o garfo e ficou confusa por um momento.Vinicius deu um olhar de soslaio para ela e disse:- Quem disse que eu pedi para você?Mariane se engasgou.Quando o garçom perguntou sobre o prato principal, Vinicius disse que era como de costume e ela pensou que isso incluiria a parte dela.O garçom percebeu e perguntou:- Você também quer um prato de macarrão penne ao molho parisiense?Mariane colocou o garfo de lado e sorriu:- Não, eu vou comer arroz.- As nossas massas são as melhores da...- Que tipo de pessoa normal come esse tequinho de macarrão como prato principal? Eu quero risoto de funghi, bastante!- Ah... Certo.Vinicius

Tamires não nasceu na capital, sua cidade natal era a Cidade A no Estado T, mas veio para a capital quando era criança, acompanhando seus pais.Em comparação com Mariane, ela entendia melhor as complexidades sociais.- Naquela hora, eu estava agindo como um coelhinho manso. Quando elas procuravam confusão, eu apenas sorria. Caso contrário, não teria permanecido viva até o Dimitri falar, eu provavelmente já teria apanhado mais algumas vezes. - Ela disse casualmente, fazendo o coração de Mariane se apertar.Falando nisso, se não fosse por causa dela, Tamires não teria passado por esses tormentos.Tamires percebeu o estado emocional de Mariane e soltou um suspiro, dizendo:- Isso não é nada. Me lembro uma vez de um cliente maluco que nos atacou e bateu em metade da nossa equipe. Nossa supervisora nos levou para pedir desculpas pessoalmente, todos juntos. A atitude dela era tão desprezível que você ficaria chocada.Ela continuou, suspirando novamente:- Nossa profissão tem uma renda bastan

O homem apenas lançou um olhar frio para ela e pegou as chaves do carro da mesa de centro.- Você está indo beber? - Perguntou Mariane.Vinicius não respondeu e saiu diretamente pela porta.Mariane abriu a boca, sentindo que tinha feito o seu melhor.Acompanhar ele? Melhor deixar pra lá.Ela abaixou a cabeça e tomou o chá para si mesma.De repente, uma rajada de vento frio entrou pela porta, e Vinicius entrou furioso.Mariane deu um pulo e olhou para ele, perguntando:- O que aconteceu?O homem ergueu a mão, com olhos cheios de incredulidade chocada e uma raiva mortal prestes a explodir.Mariane piscou os olhos e deu um passo em sua direção. Ela avistou algo na palma da mão dele e imediatamente se engasgou, recuando.O rosto de Vinicius estava roxo de raiva, seu semblante prestes a perder o controle. Seu braço estava rígido, se mantendo afastado de si mesmo, movendo os lábios apenas o suficiente para falar com os dentes cerrados:- O que é isso?Mariane engoliu em seco e disse:- Isso?

- Raquel consegue reconhecer essa galinha! Não podemos matá-la! - Mariane tentou convencê-lo com sinceridade.No entanto, Vinicius se sentou no sofá lá embaixo e jogou as chaves do carro na mesinha de centro, perdendo o interesse em sair de casa.- Se não matarmos, ela vai dormir no seu quarto esta noite. - Ele ergueu as sobrancelhas, olhando para ela, e depois disse para Dona Josiane. – Leve essa criatura lá pra cima e pendure na cabeceira da cama dela!Dona Josiane ficou perplexa, achando que Vinicius estava ficando louco.- Mas senhor, a cabeceira da cama da senhora, não é também a sua?Mariane e Vinicius ficaram em silêncio ao mesmo tempo.- Eu vou dormir no escritório esta noite.- Ele vai dormir no escritório esta noite.Os dois disseram ao mesmo tempo.Dona Josiane olhou para eles, riu e disse:- Então é melhor deixar para lá. Vou devolver a galinha ao quintal.Ela se virou e Mariane suspirou aliviada, olhando para Vinicius. O homem falou com um tom sombrio:- Mais tarde, leve a