Depois do pedido de namoro e várias revelações sobre sua vida, Adrian e Luna sobem no apartamento dele. Adrian mostrou as fotos do seu filho e ao lembrar do seu pequeno, ele não conseguiu conter as lágrimas. Sem muito esforços Luna acaba ficando emocionada também. Henry é idêntico a ele, seus olhos remetem muito a forma expressiva que Adrian tem, o sorriso encantador. O menino era o mundo de Adrian, perde-lo foi sem dúvidas a dor mais torturante que já ocorreu em sua vida.Adrian cuida de cada detalhe para que Luna se sinta segura. Eles saíram algumas vezes só os dois em lugares que deixavam aquela lembrança de momentos gostosos entre os dois, digo, os seguranças parecem uma sombra, se Luna espirrar eles já estão com as armas nas mãos todos a sua volta. Ela até acha engraçado essa proteção toda. Mas sabendo que foi o Adrian que a ajudou naquele dia, Luna entende o por quê de tanta cautela e proteção. Ao seu lado ela se sente segura, como se nada de ruim fosse acontecer.Já na agência

Hoje viemos no cinema, confesso que queria muito assistir um filme de terror, porém acho que me arrependi. — Já posso olhar?— falo me encolhendo na cadeira com as mãos no meus olhos. Adrian sorri e me abraça.— Ainda não.— Na próxima vez quero um de comédia, Deus me livre encontrar um trem desse no meio da rua. — Falo e Adrian sorri disfarçadamente.— Sei de um ótimo, assistia muito com meu filho.— ele diz e da um beijo no topo da minha cabeça.Amo filme sobrenatural, de terror, mas morro de medo, entre alguns sustos, Adrian me dava alguns beijos para que eu esqueça o medo, teve até em algumas partes que consigui prestar atenção no filme. Quando vou comer minha pipoca vejo que acabou.— Amor, vou buscar mais pipoca, você quer alguma coisa?— falo um pouco apreensiva, pois sei que é quase impossível ele me deixar sair sozinha.— Não, você vai ficar sentadinha aqui, que eu vou buscar.— Mas eu queria ir no banheiro.— Eu vou com você.— ele diz se levantando.É sempre assim, desde aquele

Depois de quase uma hora, finalmente conseguimos uma pista. Um dos meus amigos está na cola do carro em que a Luna está. Kimberley, Taty, Silvia, Lorenzo e eu estamos indo para o local. Estou dirigindo o mais rápido possível, mas parece que nunca chega.Recebo um telefonema do meu amigo. Ele diz que está vendo elas. Minha ruiva está no banco da frente com a cabeça encostada na janela e dirigindo, enquanto a maldita da Vivian está no carro também. Kevin disse que ela percebeu que está sendo seguida.Eles estão muito perto do carro, mas ele fica fazendo curvas no meio dos outros veículos, quase causando acidentes entre eles.Estou no viva voz com Kevin. Sabendo do meu nervosismo, ele está relatando tudo o que está acontecendo, até que escuto ele gritando, barulho de freios e um estouro muito alto, como se algo estivesse explodido.— Kevin?— Chamo várias vezes o seu nome, mas não tenho respostas.— Amigo, fala alguma coisa.A ligação cai, e eu dirijo o mais rápido possível. Foram 15 angus

Depois de ser enganada por Kayla, fui apagada e fiquei por um tempo desacordada. Quando recuperei os sentidos, percebi que estava em um carro em alta velocidade, e logo notei que estavam sem minhas coisas - tiraram o anel que Adrian me deu, meu relógio e minha bolsa com meus documentos.Aos poucos, consegui ver nitidamente duas mulheres no carro: uma ruiva de cabelos curtos e Vivian, que dirigia feito louca. Vivian passava entre os outros veículos numa velocidade absurda, e durante uma das curvas, ouvi-as discutindo.— Falei para ser mais cuidadosa, você sempre faz as coisas sem pensar.— a ruiva falou, e sua voz não era estranha. — Como vamos escapar, Vivian?— Cala boca, Cassidy. Se tivesse feito seu trabalho sem erros, não teríamos perdido tanto dinheiro.— gritou Vivian. Ao mencionar o nome de Cassidy, lembrei da garota que insistia em fazer a minha cabeça para me prostituir, com o intuito de proteger elas. — Mas essa ruiva desgraçada vai me pagar cada centavo.— Eu não tive culpa,

Abro os meus olhos sem entender o que está acontecendo. A minha cabeça está doendo. Depois de alguns minutos, ouvindo um rapaz de cabelos vermelhos, sorri ao me ver de olhos abertos.— Meu Deus, Luna, você acordou. — Um homem fala, chorando.Um médico se aproxima e coloca uma forte luz nos meus olhos. Tento me mexer, mas o meu corpo parece estar paralisado. Tento falar, mas as palavras não saem.— Consegue acompanhar o meu dedo? — O médico fala, levantando um dedo de um lado para o outro, os meus olhos seguem o seu movimento. — Muito bem... consegue dizer o seu nome?Tento pronunciar alguma coisa e percebo que não consigo. Lanço toda a minha força para movimentar os meus braços, mas eles não me obedecem. Desespero-me ao dar-me conta de que não sei quem sou. Arregalo os olhos, desesperada, e começo a chorar. Um choro silencioso, somente os gemidos saem da minha garganta.— Luna, diga alguma coisa. — O jovem ruivo fala, segurando a minha mão e levantando-a para cima. — O que está aconte