Rosa olhou mais uma vez para Viviane, sentindo as lágrimas prestes a caírem. Rapidamente, disse:— Viviane, não quero atrasar seu trabalho, vou me retirar.— Tudo bem, eu te acompanho até lá embaixo.— Não precisa. — Rosa balançou a cabeça suavemente. — Quero que minha saída seja discreta, como sempre foi ao fim do expediente. Termino o dia e amanhã estarei de volta.Viviane hesitou, levando um tempo para responder:— Certo, você pode ir.Rosa saiu do escritório e, como de costume, se dirigiu ao elevador. Ao descer, chegou à máquina de registro facial, fez o ponto e entregou seu crachá, saindo logo em seguida.No momento em que saiu do prédio do Grupo Ribeiro, a luz do sol a atingiu, mas Rosa não sentiu nenhum calor.No instante seguinte, ela avistou o carro parado em frente ao edifício. Ao lado dele estava Igor.— Você está cansada? — Igor se aproximou, estendendo a mão para Rosa.Rosa olhou para Igor e, depois de um tempo, com os olhos um pouco marejados, perguntou:— Você não tinha
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