Afrodite Ribeiro (Um mês depois)— Não é porque voce quase morreu que pode ficar de gracinha com minha mulher. — Rocco fala me puxando dos braços do Lucas, sorrio negando e lhe dou um tapa leve em seu peito.— Só para deixar claro, foi a sua mulher que se jogou em cima da minha pessoa. — Lucas fala e eu nego rindo.Rocco estende a mão para ele quando Lucas a pega, ele a puxa para um abraço firme e diz algo que só eles dois entendem, mas o sorriso nos lábios de Lucas me faz certeza que foi algo agradável. Afinal Lucas tentou salvar a nossa menina.— MAMÃE! — Sorrio e olho para o chão vendo Sophia se jogar nas minhas pernas as agarrando. — Tio Vittorio, mi deu susto.Ergo a minha cabeça e vejo Vittorio com um sorriso maléfico nos lábios, olho para ele com cara fechada e ele dá de ombros. Sorrio negando e pego a minha pequena nos braços que assim que vê o pai, já se joga em cima dele e fala algo em seu ouvido, na mesma hora Rocco fecha a cara e olha para Vittorio que arregala os

Afrodite Ribeiro Estou sentada no sofá com um potão de brigadeiro na mão, observo Antonella e Rocco rindo e discutindo sobre o filme que eles veem na televisão. Eu fiz questão de sentar no sofá menor e deixar os dois no grande, Rocco no meio do filme puxou a irmã para os seus braços deixando ela encostada no peito dele e colocou o braço dele em volta dela. Eu vi a felicidade dela neste ato, acho que toda menina sonha em viver esse momento com os seus irmãos mais velhos. Me concentrei no filme feliz da vida de vê que o meu plano tinha dado certo, já no finalzinho do filme eu escutei ele me chamando, quando olhei lá estava Antonella apagada agarrada a Rocco, eu só podia imaginar a felicidade dela, toda menina que tem irmãos mais velho sonha com isso, eu pelo menos me imaginava vivendo esse momento se tivesse irmãos. — Vou levar ela para o quarto de hóspedes. — Ele fala pegando Antonella no quarto, ele sai andando com ela e quando chega no degrau se vira e me olha com um pequeno s

Afrodite Ribeiro Estou encostada no corpo de Rocco enquanto assistimos o filme velozes e furiosos onde eles estão no Brasil, e por Deus, eu tenho que dizer o quanto o policial fortão é um gostoso e eu babo nele. Eu já comi um balde de pipoca salgada cheia de manteiga com um suco de limão bem azedinho e gelado, só de pensar a minha boca enche de água novamente. Mas agora eu estou aqui agarradinha com o meu amor, encostada com a minha cabeça em seu peito, com minhas costas encostada na lateral do seu corpo e sua mão na altura da minha barriga onde ele está segurando, de vez enquanto faz um carinho suave que me dá um leve arrepio. — É assim que é o Brasil? — Ele pergunta após a famosa cena que virou meme, onde os traficantes ajudam os meninos e eles falam que aqui é o Brasil. Sorrio e nego, me aconchego mais ainda nele e suspiro. — Sabia que essa cena virou meme para nós, no Brasil? Pois transmite algo um pouco negativo sobre nosso país, mas nós brasileiros fazemos do limão uma lim

Duas semanas depois — Merda! — Falo quando finalmente o vômito para de sair de dentro de mim, já é a quinta vez que eu estou inclinada sobre o vaso. Isso tudo depois de sentir o perfume que Rocco passou, mas decidi não falar nada para ele. Não quero deixar ele preocupado. — Amiga?— Escuto a voz das meninas. — Merda, já estou indo não entra aqui e Tarde demais! Quando eu vi as meninas já estavam abrindo a porta e me olhando no estado decadente que eu estava, sobre o vaso. — Meu Deus amiga, o que aconteceu? — Aurora pergunta vindo na minha direção e me puxando para longe do vaso. — Deixa que eu dou descarga e limpo. — Kiara fala já fechando o vaso. — Vou pegar uma água gelada. — Esther fala saindo. — Amiga quando você estiver mal assim, tem que nos avisar para virmos aqui te ajudar, imagina se você passa mal e tem um treco sozinha aqui. — Aurora fala. — Me diz o que você comeu. — Amiga eu estou assim faz um tempo, mas ontem eu comi peixe na janta, sabe? Amanheci mal

Dois messes e meio depois Afrodite Ribeiro — Rocco, olha só como eles são calmos e quietinhos, são perfeitos!. — Falo bobinha olhando para os meus três bebês que finalmente saíram do hospital. Foram dois meses e meio dentro do hospital, eu não saia absolutamente para nada. Rocco fez questão de montar um quarto para mim no hospital quando viu que eu jamais sairia de lá sem meus filhos. Pois eu prometi para mim mesma que só colocaria o pé para fora do hospital com eles e assim eu fiz, passei todo esses dias vivendo no hospital e agora estou aqui com os meus bebês. — Eles estão parecidos com vocês anjo, todos eles. — Rocco fala e eu vejo o vinco na sua testa, sorri. — Está com ciumes? — Questiono rindo e ele nega. — Jamais, eu sei que isso vai mudar! — Ele fala com convicção eu nego. O carro para e a porta é aberta, desço do carro e vejo Lucas e Alessandro, sorrio feliz dá vida, com todo o cuidado do mundo ambos me abraçam. Mas logo partem para pegar os sobrinhos já q