Afrodite RibeiroAinda de olhos fechados escuto a risada do Rocco e dá Sophia se misturar, sorrio e me viro na cama vendo Sophia deitada e Rocco trocando a sua fralda com cuidado ao mesmo tempo em que presta atenção na Sophia, que está a todo custo tentando fugir do pai.Pelo tanto de lenço que está em cima dá fralda usada, ela fez coco. — Minha picola, você fez uma bomba nuclear caseira. — Sem querer solto uma risada abafa fazendo ambos olharem para mim. — Afrodite, o que você está dando para essa menina comer?— Comida. — Falo rindo. — Ela está comendo muita comida e com isso vem o coco mais fedido, Sophia só mama para dormir, como você bem sabe.— Porra, o coco dá Hope não defe que nem o dela. — Ele fala. — E o dela não fedia assim.— Mas ela não comia, Rocco. Agora ela come arroz, macarrão, frango, carne e feijão. — Falo já me levando.Pego a fralda da Sophia e entro no banheiro jogando a fralda no lixo, tenho que me controlar para não abrir um sorriso malicioso quando lembro o qu

Afrodite Ribeiro— Pronto, vai soltar fogos de artifício! — Falo e escuto ela soltar um gritinho.— Porra, já estava na hora de vocês se estenderem. — Mamãe fala. — Eu não aguentava mais ele ligando para o seu pai, pedindo conselho e chorando.— Chorando? — Pergunto querendo saber mais da história.— É garota. — Mamãe fala como se fosse óbvio. — Nos primeiros dias que você saiu foram tristes, nem parecia o homem que eu conheci.— E você só me conta isso agora? — Pergunto e eu posso jurar ver minha mãe erguendo a sobrancelha e revirar os olhos.— E pra que eu iria contar para você, para você voltar com ele por pena? — Ele pergunta e eu nego.— Jamais, você sabe que eu nunca faria isso! — Falo. — Mas, seria delicioso e eu iria amar saber que ele estava sofrendo por mim.— Deixa de ser ruim, mulher! — Mamãe fala e eu nego rindo. — Bom, eu não posso falar nada, pois seu pai vive falando que você tem o meu gênio.Sorrio e fico em silêncio, apreciando esse momento nosso.—

Afrodite Ribeiro— Porra, Rocco! — Falo e coloco a mão no meu peito. — Você quase me mata caralho, pensei que era logo um monstro do mar ou sei lá o que.— Monstro do mar, anjo? — Ele questiona e eu vejo que está segurando a sua risada. Feio.— Sim Rocco, mostro do mar! — Falo e Reviro os meus olhos. — Tipo um jacaré gigante, um magalodon, sei lá porra! Já viu aqueles vídeos de coisas assustadoras que podem ter em um mar? Pois eu já vi.— Eu estava mais focada em você, parecendo uma sereia aqui no meio desse mar olhando para o céu. — Ele fala, jogo a minha cabeça para trás e sorrio bobinha. — No que você estava pensando?— Eu estava falando com Deus! — Falo e olho para ele, vendo ele erguer a sobrancelha. — Estava agradecendo e também pedindo mais algumas coisas.— Que coisa? — Ele pergunta, seus olhos estão fixos no meu rosto e ele realmente parece querer saber.— Que ele me diga o que fazer em relação a você Rocco. — Falo com toda sinceridade do meu coração. — Eu est

Kiara ( Bonus)Eu ainda estava cheia de sangue quando sai da sala e passei por Vittorio de cabeça baixa tentando evitar qualquer contato, mesmo sabendo que ele viria atrás de mim, então aproveitei aquele curto momento para me alinhar, alinhar minha mente, corpo, alma e mente.— Kiara? — Sua voz grossa faz o pelo dos meus braços se arrepiar e eu travo.Respiro fundo, a merda da sua voz é rouca, profunda e não existe aquele tom de brincadeira, não existe mais o meu Vittorio, ele não existe mais Kiara.— Oi, Vittorio. — Falo voltando a andar.Entro no pequeno cômodo que me foi avisado, que estaria as minhas roupas, e começo a tirar toda a minha roupa.Quando estou somente de calcinha e sutiã à porta é aberta, eu não faço nem questão de me virar para saber quem é, afinal o perfume forte e amadeirado entregava sua indentidade.Me viro com a calça legging preta na mão e vejo os olhos do Vittorio correr pelo meu corpo, respiro fundo e olho para Vittorio, bem no fundo dos olhos dele.— O

Afrodite Ribeiro Dou banho na minha bebe e choro ao mesmo tempo vendo o seu bumbum todo vermelho, picado e a pele assada. Toda vez que a água toca ou eu passo a mão ela chora desesperadamente me fazendo chorar mais ainda, tiro ela da banheira e a enrolo em uma toalha calmamente. Vou desesperada para a cama e a coloco deitada, passo pomada e depois taco maizena, coloco a fralda nela, deixando o mais soltinha possível para não machucar. Respiro fundo já ficando agoniada com o seu choro, isso me doi a alma. Escuto batidas na porta. — PODE ENTRAR! — Grito e a médica entra juntamente com Kiara e Aurora. Pego a mamadeira cheia de leite dá mão dá Kiara, a doutora começa a olhar a Sophia todinha, fazendo vários exames na Sophia e eu fico andando de um lado para o outro. Escutar os gritos da minha menina é desesperador, mas quando a médica fala que a única coisa que ela tem é fome, por ter ficado quase um dia todo sem comer, está em um estado de desidratação e a queimadura a irritando.